sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DESAFIO


Desafio 01/2011
FITOPATOLOGIA I - História e evolução da Fitopatologia
A murcha   bacteriana, causada   pela   bactéria  Ralstonia   solanacearum se constitui em uma  das  doenças  mais   importantes   para   o   tomateiro   face aos prejuízos   causados, número  de  hospedeiros   alternativos,  variabilidade  do patógeno, persistência no solo e disseminação.
Outrossim, o capítulo referente a História da Fitopatologia é dividido em vários períodos tais como: místico, predisposição, etiológico, ecológico, fisiológico e biotecnologia (atual). Essa divisão tem o intuito de mostrar mais claramente o processo concernente a relação causa – efeito no desenrolar de uma fitomoléstia. Imagine-se ao longo de cada período desse e tomando por base a doença acima referida, procure explicar passo a passo a relação causa – efeito dentro de cada período em função do conceito de doença.

Desafio 02/2011
MICROBIOLOGIA BÁSICA
No final da década de 1870, Koch, sendo um médico rural, interessou-se pelo carbúnculo, uma doença comum em fazendeiros e em seus animais. Analisando sangue de vítimas do carbúnculo ao microscópio, Koch observou a presença de uma bactéria de grandes dimensões que supôs ser o agente causador da doença. Em um laboratório improvisado e desenvolvendo técnicas microbiológicas à medida que procedia a seus estudos, Koch conseguiu isolar a bactéria. Animais sadios inoculados com a bactéria purificada apresentavam os sintomas clássicos do carbúnculo. A partir do sangue destes animais, Koch re-isolou mesma bactéria. Ele repetiu o experimento, sempre re-isolando a bactéria dos animais experimentalmente infectados até que tivesse certeza que tinha encontrado o agente da doença. Uma vez que o carbúnculo era uma doença comercialmente importante devido aos prejuízos econômicos que causava e pelas técnicas microbiológicas de Koch serem facilmente duplicáveis, outros estudiosos da época aceitaram sua descoberta. Koch tornou-se famoso e conseguiu seu próprio instituto de pesquisas.
Baseado no texto acima:
1.       Liste as etapas dos Postulados de Koch
2.       Como ficam as etapas no caso do agente causal ser vírus?
3.       Como ficam os Postulados de Koch no caso de “biofilmes”?*
·         biofilmes = associações de microrganismos e de seus produtos extracelulares, que se encontram aderidos a superfícies bióticas ou abióticas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mitos e tabus na Fitopatologia



Ensino, pesquisa e extensão, caracterizam o tripé básico da Universidade na formação profissional de cada um de nós. Um aspecto interessante é a questão do que é mito e do que é tabu, pois normalmente gosto de salientar para os que lidam com a ciência da Fitopatologia que não existe essa separação entre teoria e prática. A primeira é pré-requisito básico para a aplicação da segunda e consequentemente utilizar do que hoje se chama capital intelectual para buscar soluções para diminuir os prejuízos e danos ocasionados por agentes bióticos e abióticos.


Um dos pontos interessantes que todo profissional deveria aplicar é o de ouvir o agricultor e/ou produtor rural no tocante a ocorrência de uma fitomoléstia. é o que eu chamo de visão holística. Ressalto neste caso que o imediatismo no diagnóstico de qualquer fitomoléstia deve ser evitado a qualquer custo. Qual o segredo sobre o procedimento que deve ser adotado?

Primeiro: obter todas as informações possíveis dentro da visão holística para compreender melhor as relações de causa e efeito do processo do ciclo da doença. Vale salientar que no imediatismo de tentar diminuir possíveis prejuízos, os agricultores ficam com grande ansiedade em saber que produto químico deverá ser recomendado. Aí, o bom senso do profissional em conhecer melhor a relação causa-efeito aliado ao conhecimento que adquiriu na academia, contribui sobremodo para fazer uma recomendação adequada e racional dentro do princípio de que se deve tratar a planta e não a doença, concepção esta adotada pela agroecologia, mas que trabalha principalmente uma postura proativa de se antecipar aos fatos.

Um exemplo desta situação é a antracnose em maracujazeiro que na região da Ibiapaba no Estado do Ceará ocorre predominantemente em razão do sistema de cultivo da cultura que aproveita áreas antes cultivadas com tomateiro e as demandas nutricionais necessárias a uma boa produtividade do maracujazeiro sãoo relegadas a segundo plano sob alegativa de aproveitar resíduos de adubos da cultura do tomateiro. Pesquisas demonstraram o que a Fitopatologia na relação ambiente e doenças de plantas menciona, de que uma planta bem nutrida apresenta uma melhor condição do que aquela má nutrida. Neste caso da Ibiapaba, não é um produto químico que irá solucionar o problema, mas sim o tratamento da planta no que diz respeito aos aspectos de nutricionais.

Deve-se tratar a causa e não a consequência. No processo de diagnóstico não existe espaço para improvisações nem fórmulas prontas; cada caso é um caso!

Fitopatologia: da teoria a prática, experiências e vivências.

Ensino, pesquisa e extensão, caracterizam o tripé básico da Universidade na formação profissional de cada um de nós. Um aspecto interessante é a questão do que é mito e do que é tabu, pois normalmente gosto de salientar para os que lidam com a ciência da Fitopatologia que não existe essa separação entre teoria e prática. A primeira é pré-requisito básico para a aplicação da segunda e consequentemente utilizar do que hoje se chama capital intelectual para buscar soluções para diminuir os prejuízos e danos ocasionados por agentes bióticos e abióticos.
Um dos pontos interessantes que todo profissional deveria aplicar é o de ouvir o agricultor e/ou produtor rural no tocante a ocorrência de uma fitomoléstia. é o que eu chamo de visão holística. Ressalto neste caso que o imediatismo no diagnóstico de qualquer fitomoléstia deve ser evitado a qualquer custo. Qual o segredo sobre o procedimento que deve ser adotado?
Primeiro: obter todas as informações possíveis dentro da visão holística para compreender melhor as relações de causa e efeito do processo do ciclo da doença. Vale salientar que no imediatismo de tentar diminuir possíveis prejuízos, os agricultores ficam com grande ansiedade em saber que produto químico deverá ser recomendado. Aí, o bom senso do profissional em conhecer melhor a relação causa-efeito aliado ao conhecimento que adquiriu na academia, contribui sobremodo para fazer uma recomendação adequada e racional dentro do princípio de que se deve tratar a planta e não a doença, concepção esta adotada pela agroecologia, mas que trabalha principalmente uma postura proativa de se antecipar aos fatos.
Um exemplo desta situação é a antracnose em maracujazeiro que na região da Ibiapaba no Estado do Ceará ocorre predominantemente em razão do sistema de cultivo da cultura que aproveita áreas antes cultivadas com tomateiro e as demandas nutricionais necessárias a uma boa produtividade do maracujazeiro sãoo relegadas a segundo plano sob alegativa de aproveitar resíduos de adubos da cultura do tomateiro. Pesquisas demonstraram o que a Fitopatologia na relação ambiente e doenças de plantas menciona, de que uma planta bem nutrida apresenta uma melhor condição do que aquela má nutrida. Neste caso da Ibiapaba, não é um produto químico que irá solucionar o problema, mas sim o tratamento da planta no que diz respeito aos aspectos de nutricionais.
Deve-se tratar a causa e não a consequência. No processo de diagnóstico não existe espaço para improvisações nem fórmulas prontas; cada caso é um caso!