sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sobre classificação de doenças de plantas


O engenheiro agrônomo quando realiza vistoria, inspeções e/ou consultorias no campo, depara-se muitas vezes com problemas relacionados a doenças de plantas. Algumas, simplesmente pela sintomatologia apresentadas são facilmente identificadas, outras, por apresentarem sintomatologia idênticas a outras fitomoléstias normalmente são de difícil identificação e consequentemente de aplicação de medidas de manejo  adequadas para a devida solução do problema.
Segundo McNew, a classificação de doenças divide-se em seis grupos:
Grupo I
- Doenças que destroem os órgãos de armazenamento
! Grupo II
- Doenças que causam danos em plântulas
! Grupo III
- Doenças que danificam as raízes
! Grupo IV
- Doenças que atacam o sistema vascular
! Grupo V
- Doenças que interferem com a fotossíntese
! Grupo VI
- Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias fotossintetizadas

1. Supondo-se que você realizará uma inspeção na cultura do tomateiro, como você classificaria as principais doenças desta cultura conforme classificação de McNew?

2. Das principais doenças do tomateiro, quais as que interferem no proc
esso fotossintético?

3. Patógenos do grupo VI comparados com o grupo I requerem uma maior atenção do agrônomo ou é indiferente. Explique e Justifique.

terça-feira, 16 de abril de 2013



PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA O1
Prof. Dr. Joaquim Torres
Fitopatologia I

PRÁTICA DE MICOLOGIA – Fungos como agente de doenças de plantas

Objetivos
a) Permite ao discente familiarizar-se com algumas estruturas fúngicas e identificar os principais fungos incidentes em plantas no Estado do Ceará.

Instruções gerais

  •   Cada equipe deverá apresentar duas lâminas correspondentes a dois gêneros fúngicos patógenos de plantas, registrando fotografia digital das estruturas vistas e identificando obedecendo a classificação hierárquica (Reino, Divisão, Classe, Ordem, Família e Gênero;
  •   Fungos deverão ser isolados a partir de material vegetal infectado (folhas, caules, raízes, frutos, etc) coletado de espécies botânicas distintas;
  •   Não pode ocorrer repetição de amostras e após o preparo da lâmina e exame, o registro automático será feito pelo aluno no próprio laboratório;
  •   O material coletado será conduzido até a Clínica Vegetal, laboratório de Fitopatologia, com prévio agendamento de horário pela equipe, sendo o atendimento feito a uma equipe por vez;
  •   Tarefas a serem realizadas no laboratório: identificação de sintomas, preparo de lâminas, teste de câmara úmida, isolamento e cultivo quando necessário e por fim a identificação;
  •   A equipe para atender aos alunos através de agendamento é composta pelo professor da disciplina, pela técnica do laboratório, monitores e bolsistas.


n  Visualização de estruturas
  A) característica da hifa:
  (   ) cenocítica;  (    ) septada;    (    ) hialina;   (    ) colorida.
  Tipo de esporo: 
  (  ) ausente;  (  ) presente;  (  ) hialino;  (  ) colorido;  (  ) exógeno;  (  ) endógeno;  (  ) móvel;  (  ) imóvel;  (  ) conídio;  (  ) zoósporo;  (  ) aplanósporo;  (  ) ascósporo;  (  ) teliósporo;  (   ) uredósporo;  (  ) basidiósporo.
  Tipo de esporóforo:
  (  ) ausente;  (  ) presente;  (  ) hialino;  (  ) colorido;  (  ) exógeno;  (  ) endógeno;  (  ) simples;  (  ) ramificado;
  Esporos produzidos em:
  (  ) basídia;  (  ) ascocarpo;  (  ) ascas;  (  ) zoosporângio; (  ) esporângio; (  ) esporodóquio;  (  ) picnídio; (  ) acérvulo;  (  ) sinêmio;  (  ) conidióforo.

Referências
·         Barnett, H.L. & Hunter, B.B Illustrated genera of imperfect fungi. Minneapolis, Minnesota, Burgess Publishing. 1972. 241p. il.
·         Bergamin Fo, A; Amorim, L; Kimati, H. Manual de Fitopatologia: princípios e conceitos v.1,2ed S.Paulo, Agronômica Ceres. 1995, 919p. Il.
·         Menezes, M. & Oliveira, S.M.A. Fungos fitopatogênicos. 1997. 106p.il