sexta-feira, 31 de maio de 2013

1.                  Com base no texto: Do ponto de vista epidemiológico, os aspectos mais importantes das interações de micro-organismos e fitomoléstias do sistema radicular sejam os que resultam no controle biológico. As fitomoléstias do sistema radicular surgem em decorrência de desequilíbrio na população de fitopatógenos, seja este causado por favorecimento (monocultura de plantas suscetíveis), por introdução inadvertida de propágulos de fitopatógenos, seja pelo desfavorecimento da população de antagonistas (utilização de pesticidas que afetam mais a população de antagonistas que a de patógenos).
Caso 1:  A cultura do maracujazeiro apresenta a murcha causada por Fusarium oxysporum f. passiflorae como uma das grandes ameaças ao plantio. A incidência é grande, principalmente em solos ácidos e arenosos. Explique a situação com base no texto acima.
Caso 2: Do ponto de vista sintomatológico como se classificam os sintomas desta doença?
Caso 3: Faça o organograma do ciclo da doença
2.            Mudanças na resistência do hospedeiro ao patógeno (predisposição). Há evidências de que, sob condições de estresse hídrico, há decréscimo da atividade fotossintética e da síntese protéica. Estas reduções podem acarretar em menores atividades de metabólitos e enzimas importantes para resistência de plantas à doença (Boyer, 1995). Explique e justifique.
3. Quando se compararam seis classes de solo na severidade de murcha de fusarium em tomateiro, o efeito supressivo relacionou-se com textura argilosa, ausência de saturação por alumínio, alto teor de matéria orgânica e caráter eutrófico. Solos conducivos foram de textura arenosa, caráter álico e menor teor de matéria orgânica. A esterilização do solo não afetou o desenvolvimento da doença, o que sugere que fatores abióticos foram responsáveis pela supressividade/conducividade (Rodrigues ET al., 1998). Responda: O que é solo supressivo? Quais os motivos da resistência a esta doença em solo supressivo? Como você recomendaria o plantio?
4. Apresente uma doença citada na sua apresentação e descreva: a) sintomatologia com ilustração; b) ciclo da doença com organograma; c) epidemiologia (curva de progresso da doença).

5. Redação no máximo de 30 linhas sobre: A importância dos aspectos sintomatológicos, epidemiológicos e do ciclo da doença na Fitopatologia.

Extratos do texto:  Ecologia e manejo de patógenos radiculares em solos tropicais / eds. Sami J. Michereff,
Domingos E. G. T. Andrade, Maria Menezes. – Recife : UFRPE, Imprensa Universitária, 2005. 398 p. : il. Bibliografia ISBN 85-87459-09-0 CDD 632
CDU 632 1. PATÓGENO RADICULAR 2. INOCULAÇÃO 3. ECOLOGIA 4. MANEJO 5. CONTROLE QUÍMICO 6. CONTROLE BIOLÓGICO 7. CONTROLE INTEGRADO 8. CONTROLE GENÉTICO 9. NUTRIÇÃO MINERAL 10. MICROBIOTA 11. SISTEMA VASCULAR I.
Michereff, Sami J. II. Andrade, Domingos E. G. T. III. Menezes, Mariahttp ://www.pgfitopat.ufrpe.br/publicacoes/samilivro3.pdf#page=218 

Prazo de entrega até 31/05/2013 12h

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Estudo dirigido de epidemiologia

Resolvam o estudo dirigido que teve por base o artigo:


Ghini, Raquel
Impactos das mudanças climáticas sobre doenças de importantes culturas no
Brasil / editores Raquel Ghini, Emília Hamada, Wagner Bettiol. – Jaguariúna:
Embrapa Meio Ambiente, 2011.
356 p.
ISBN 978-85-85771-51-5
1. Mudança climática. 2. Doença de planta. I. Hamada,
Emília. II. Bettiol, Wagner. III. Título.



                                                                                                     foto by jtorres

O oídio, também denominado cinza do cajueiro, é uma doença comum, porém de pequeno impacto econômico no Nordeste. No entanto, na África, causa sérios problemas à cultura do cajueiro, principalmente quando incide sobre a inflorescência, impedindo a formação dos frutos. A doença torna-se mais severa logo após o período chuvoso, quando a umidade relativa e a temperatura são elevadas (Kimati et al., 2005).
Sintomas - Os sinais são caracterizados por um delicado crescimento branco-acinzentado, na superfície das folhas e inflorescência, constituído por micélio, conidióforos e conídios do patógeno. O fungo emite haustórios para o interior das células epidérmicas, de onde absorvem os nutrientes. Em decorrência disto, o tecido afetado exibe pontos neuróticos, escuros, mais pronunciados na face inferior da folha. Com a evolução dos sintomas, pode ocorrer a queda prematura de folhas e flores. O patógeno pode penetrar no tecido da planta em qualquer fase de seu desenvolvimento (Kimati et al., 2005).
Etiologia - O agente causal é o fungo Oidium anacardii. Seus conídios hialinos são produzidos em conidióforos curtos, em cadeias eretas, formando um ângulo reto com a superfície do hospedeiro. Na fase perfeita ou teleomórfica, Erysiphe polygoni, forma cleistotécios escuros, dotados de apêndices, sobre o micélio superficial, contendo vários ascos e, dentro destes, ascósporos hialinos e unicelulares (Kimati et al., 2005).
1. Nesta fase o fungo pertence a qual classe?
O patógeno pode ser facilmente disseminado pelo vento e pelos insetos. Como o crescimento é superficial, chuvas pesadas removem o micélio do limbo foliar ou de qualquer outro órgão afetado. As condições que favorecem a doença são alta umidade relativa, sem ocorrência de chuva, e temperatura em torno de 28 °C (Kimati et al., 2005).
Epidemiologia - O. anacardii pode ser encontrado sobre plantas de cajueiro durante todo o ano, não obstante exerça sua patogênese com maior intensidade de julho a dezembro, quando as temperaturas variam de 23 a 32° C. Mesmo durante este período, normalmente a época mais seca no Nordeste, a umidade relativa pode chegar a atingir 80%, facilitando a patogênese do fungo. Os conídios são disseminados pelo vento e requerem 90 a 100% de umidade relativa para a germinação e uma faixa ótima de temperatura de 26 a 28 °C. A partir de janeiro, caso se inicie o período chuvoso, somente é possível encontrar o fungo em folhas do interior da copa, protegido da insolação e da chuva (Stadnik et al., 2001).
Ao contrário do que ocorre no Brasil, nos países africanos é, mais comum o fungo infectar órgãos jovens, provocando quase sempre efeitos devastadores na produção. Após o período chuvoso o patógeno atinge seu pico populacional na África, geralmente de junho a setembro, afetando folhas, brotações, inflorescências e maturis (o conjunto pseudofruto + castanha jovem). Mudas e plantas jovens mostram-se extremamente suscetíveis (Stadniket al., 2001).
2.      Conforme o texto: A partir de janeiro, caso se inicie o período chuvoso, somente é possível encontrar o fungo em folhas do interior da copa, protegido da insolação e da chuva (Stadnik et al., 2001). Explique e justifique.
3.      O. anacardii pode ser encontrado sobre plantas de cajueiro durante todo o ano, não obstante exerça sua patogênese com maior intensidade de julho a dezembro, quando as temperaturas variam de 23 a 32° C. Por qual motivo a patogênese apresenta-se com maior intensidade de julho a dezembro?


Situação 2.  Antracnose da pimenta vermelha

A antracnose da pimenta vermelha é favorecida por condições ambientais, como chuva intensa, alta umidade, temperaturas em torno de 250 C e ventos fortes, que ocorrem na época da frutificação no sul do Rio Grande do Sul. Essas condições associadas ao manejo inadequado da cultura, de fertilizantes, do solo e da água, além do manejo fitossanitário, podem favorecer a doença e desencadear grandes perdas.

1.      No caso do Ceará em quais regiões o cultivo da pimenta vermelha poderia ser ameaçado pela antracnose?

2.      O adensamento, a densidade de plantio e a variedade cultivada podem ser fatores comprometedores da ocorrência epidêmica desta fitomoléstia? Explique e justifique.
Situação 3. A análise de epidemias é inerentemente quantitativa e o efeito do impacto potencial das mudanças climáticas nas epidemias também deveria sê-lo. No entanto, em função da necessidade política de prever o futuro, para que ações possam ser tomadas no presente, é comum que textos meramente opinativos e especulativos sejam produzidos sobre o futuro das epidemias. Assim, Boland et al. (2004), imbuídos do senso comum de que os invernos mais curtos e menos rigorosos previstos para a região de Ontário, no Canadá, modificarão o comportamento das epidemias de doenças de plantas, elaboraram uma tabela que antecipa os efeitos das mudanças climáticas na taxa de progresso da doença, no inóculo inicial e na duração das epidemias de 146 doenças de 16 culturas agrícolas e nove espécies vegetais. Foram previstos aumentos no inóculo inicial em 58 % das doenças e aumentos na taxa de progresso das epidemias em 34 % dos casos relatados. As informações que justificaram essas previsões foram as seguintes: (i) invernos menos rigorosos podem diminuir o inóculo de patógenos do solo pela maior competição microbiana; (ii) invernos menos rigorosos devem aumentar o inóculo de patógenos que sobrevivem em restos culturais e em insetos vetores; (iii) as estações de cultivo mais quentes e secas podem aumentar ou reduzir a taxa de progresso da doença, devendo-se verificar, para cada caso, se o patógeno é positiva ou negativamente influenciado por essas variáveis; (iv) as taxas de progresso de doenças transmitidas por insetos vetores devem aumentar, pois haverá mais insetos vindos do sul e sua atividade será aumentada com o clima mais quente; (v) as taxas de progresso de doenças ocasionadas por patógenos que penetram via ferimento deverão aumentar, pois haverá aumento na quantidade de injúrias nas plantas ocasionadas pela maior frequência de eventos climáticos drásticos, como furacões; (vi) as taxas de progresso de doenças ocasionadas por patógenos dispersos pela água devem diminuir, pois haverá redução na quantidade de chuvas. Apesar de demandar enorme esforço, textos opinativos com a antecipação das implicações das mudanças climáticas em epidemias de doenças de plantas, sem dados experimentais, não têm respaldo científico e deveriam permanecer na esfera política.
1.      Faça uma análise crítica do texto e diga se concorda ou não com a previsão da antecipação dos efeitos das mudanças climáticas na taxa de progresso da doença, no inóculo inicial e na duração das epidemias de 146 doenças de 16 culturas agrícolas e nove espécies vegetais.
2.      Como seria uma comparação idêntica dos itens propostos (i; ii; iii....vi) para o caso do período de seca do nordeste? Exemplifique.
Situação 4.

Ralstonia
A murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, pode ser considerada uma das mais importantes doenças de um grande número de culturas em regiões tropicais, subtropicais e temperadas quentes de todo o mundo. Essa bactéria tem ampla gama de hospedeiros, incluindo centenas de espécies em cinquenta famílias (JI et al., 2007).
A raça 1 afeta um elevado número de hospedeiros, como fumo, tomate, batata, bananas diplóides e outros, sendo conhecida como a raça das solanáceas, com um ótimo de crescimento em elevadas temperaturas (35 °C a 37 °C). A raça 2 causa doença conhecida como “moko” em bananas triplóides, e também afeta espécies de helicônias, sendo considerada a raça das musáceas, tendo também um ótimo de crescimento em temperaturas elevadas (35 °C a 37 °C). A raça 3 ataca, principalmente, batata e tomate, além de outras espécies, para as quais é pouco virulenta, mas apresenta um ótimo de temperatura mais baixo (27 °C). Essa raça afeta diversas plantas daninhas, tendo sido descrita também em gerânio (JI et al., 2007). Além de temperaturas elevadas, alta umidade do solo ou períodos de clima úmido e estações chuvosas são associados à maior severidade da murcha bacteriana (FEGAN; PRIOR, 2006).
A murcha-bacteriana do tomateiro é uma das principais doenças da cultura no Brasil, sendo causada pelas raças 1 e 3 e, raramente, pela raça 2. A raça 1 é endêmica nas Américas e pode causar murcha também em berinjela, pimenta, batata e tabaco. As condições favoráveis para a doença são elevadas temperaturas do solo, de 28 °C a 32 °C, e solos úmidos, encharcados e com pH abaixo de 7,0. Abaixo de 21 °C, as plantas, mesmo infectadas, não exibem sintomas (KUROZAWA; PAVAN, 2005). Considerando o País como um todo, provavelmente, a importância da murcha-bacteriana em tomate e outras solanáceas pode vir a aumentar especialmente nas regiões Norte e Nordeste (GIORIA et al., 2008) no período de dezembro a junho, em que a temperatura média, considerando o cenário A2, será próxima de 30 °C (Capítulo 2), mais favorável para a doença que a temperatura média que predomina nessas regiões atualmente. Prevê-se redução na intensidade das chuvas ao longo do ano nas regiões Norte e Nordeste, mas a precipitação de dezembro a maio ainda será elevada, portanto, os danos causados pela murcha podem ser graves nessas regiões, especialmente após elevadas precipitações.

1.      As considerações abordando temperatura e pluviosidade de maneira isolada com base em cenários futuros constituem indicadores fortes de previsão de epidemias da murcha bacteriana no presente caso? Explique e justifique.

Situação 5. Fusariose no abacaxizeiro

A fusariose é o principal fator limitante à exploração comercial do abacaxi no Brasil. Capaz de atacar todas as partes da planta, causa podridões que se caracterizam pela exsudação de uma substância gomosa. O patógeno é responsável por perdas na produção de frutos superiores a 80 %, a depender do potencial de inóculo, da região e da época de produção. Esta variação dentro de determinada região está relacionada às condições ambientais durante o período compreendido entre o tratamento de indução floral e a colheita dos frutos (MATOS, 1999).
Estudos realizados na região produtora de abacaxi de Coração de Maria, Bahia, mostraram que quanto mais elevada a precipitação pluviométrica no período compreendido entre a indução floral e a colheita dos frutos, maior será a incidência da fusariose. Os mesmos estudos mostraram também que quanto maior for o número de horas por semana, na faixa de temperatura compreendida entre 15 °C e 22 °C, depois do tratamento de indução floral, mais elevada será a incidência da fusariose nos frutos. Por outro lado, a predominância de períodos de ocorrência de temperaturas acima de 28 °C após a indução floral resultou em diminuição gradativa na incidência da doença, atingindo níveis insignificantes a temperaturas superiores a 35 °C. Esses resultados mostram, claramente, a influência da temperatura e da precipitação pluviométrica, durante o desenvolvimento da inflorescência, sobre a incidência da fusariose nos frutos do abacaxizeiro. Indicam também que a associação de temperaturas baixas com precipitações elevadas potencializa a incidência da doença (MATOS et al., 2000).
Partindo-se desses conhecimentos espera-se que a incidência da fusariose nos frutos deverá decrescer à medida em que a temperatura se situar acima de 35 °C e a pluviosidade diminuir em decorrência do aquecimento global, desde que essas condições ambientais predominem durante o desenvolvimento da inflorescência, tanto dentro das regiões produtoras tradicionais, quanto nas novas fronteiras agrícolas que venham a ser abertas para o cultivo do abacaxizeiro decorrentes do referido efeito climático.
A dispersão de Fusarium subglutinans f. sp. ananas do Sudeste para o Nordeste e Norte do Brasil e seu consequente estabelecimento nessas regiões sugere ampla capacidade adaptativa do patógeno a novos ambientes, haja vista a diversidade de características climáticas das regiões produtoras afetadas, especialmente na região Norte, onde a maioria dos plantios comerciais de abacaxi localizam-se em regiões de temperaturas bastante elevadas, em comparação com o Sul e Sudeste do País
Situação 3. A análise de epidemias é inerentemente quantitativa e o efeito do impacto potencial das mudanças climáticas nas epidemias também deveria sê-lo. No entanto, em função da necessidade política de prever o futuro, para que ações possam ser tomadas no presente, é comum que textos meramente opinativos e especulativos sejam produzidos sobre o futuro das epidemias. Assim, Boland et al. (2004), imbuídos do senso comum de que os invernos mais curtos e menos rigorosos previstos para a região de Ontário, no Canadá, modificarão o comportamento das epidemias de doenças de plantas, elaboraram uma tabela que antecipa os efeitos das mudanças climáticas na taxa de progresso da doença, no inóculo inicial e na duração das epidemias de 146 doenças de 16 culturas agrícolas e nove espécies vegetais. Foram previstos aumentos no inóculo inicial em 58 % das doenças e aumentos na taxa de progresso das epidemias em 34 % dos casos relatados. As informações que justificaram essas previsões foram as seguintes: (i) invernos menos rigorosos podem diminuir o inóculo de patógenos do solo pela maior competição microbiana; (ii) invernos menos rigorosos devem aumentar o inóculo de patógenos que sobrevivem em restos culturais e em insetos vetores; (iii) as estações de cultivo mais quentes e secas podem aumentar ou reduzir a taxa de progresso da doença, devendo-se verificar, para cada caso, se o patógeno é positiva ou negativamente influenciado por essas variáveis; (iv) as taxas de progresso de doenças transmitidas por insetos vetores devem aumentar, pois haverá mais insetos vindos do sul e sua atividade será aumentada com o clima mais quente; (v) as taxas de progresso de doenças ocasionadas por patógenos que penetram via ferimento deverão aumentar, pois haverá aumento na quantidade de injúrias nas plantas ocasionadas pela maior frequência de eventos climáticos drásticos, como furacões; (vi) as taxas de progresso de doenças ocasionadas por patógenos dispersos pela água devem diminuir, pois haverá redução na quantidade de chuvas. Apesar de demandar enorme esforço, textos opinativos com a antecipação das implicações das mudanças climáticas em epidemias de doenças de plantas, sem dados experimentais, não têm respaldo científico e deveriam permanecer na esfera política.
3.      Faça uma análise crítica do texto e diga se concorda ou não.
4.      Como seria uma comparação idêntica dos itens propostos (i; ii; iii....vi) para o caso do período de seca do nordeste? Exemplifique.
Metodologia: Equipes de 3 alunos, enviando o resultado para o email joaquim.torres55@gmail.com até 25/05/2013 18h.



quinta-feira, 16 de maio de 2013




AULA 17/05/2013

1.       Leiam o artigo: Mancha-de-estenfilio: ressurgimento de um antigo  problema do tomateiro http://bbeletronica.cnph.embrapa.br/2006/ct/ct_41.pdf  , bem como a apostila e capítulo do livro Manual de Fitopatologia sobre  EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS DE PLANTAS
2.       Responda:
a)      Como se classifica esta fitomoléstia conforme McNew? 
b)      Quais os sintomas desta fitomoléstia?
c)       Quais fatores podem comprometer a resistência de sementes de tomate a esta doença?
d)      Por acaso a vulnerabilidade genética poderia ser um deles?
e)      Os autores se referem como surto epidêmico, então o que você entende por epidemia?
f)       No presente caso é uma epidemia poliética, pandemia ou endemia? Explique e justifique.

g)       Ocasionalmente, entretanto, algumas epidemias surgem repentinamente, escapam ao controle e tornam-se amplamente dispersas ou severas em algumas espécies de plantas particulares. Seria o caso desta fitomoléstia?

h)      Os autores mencionam que uma das causas é o desconhecimento da importância da doença, diagnose e controle. Como você justificaria este ponto de vista e o que faria para contornar o problema com os agricultores?

i)        A não utilização da  resistência genética, tecnologia eficaz e  “limpa”, vai contra todos os esforços que vêm sendo feitos para a redução de uso  de agrotóxicos. Explique este ponto de vista dos autores.
j)        Do ponto de vista epidemiológico, se você fosse coordenar um grupo de pesquisadores para investigar o problema, quais os objetivos que você estipularia?
k)      Com base no diagrama abaixo, explique o problema e as possíveis soluções.
l)        Quais as possíveis condições que afetam o desenvolvimento desta fitomoléstia do ponto de vista dos fatores do hospedeiro? Comente cada uma delas em função do problema. Lembre-se que trata-se do retorno da doença como relevante para a cultura.
m)    Quanto a possíveis fatores do patógeno, poderíamos atribuir importância como indutores da magnitude da epidemia?  Nível de virulência e agressividade; Quantidade de inóculo próximo ao hospedeiro; Tipo de reprodução; Ecologia e modo de disseminação do inoculo.
n)      E o que dizer dos fatores ambientais? Umidade, luminosidade, pH, temperatura, umidade relativa, etc?
o)      E aos fatores do homem?
·         Metodologia da apresentação do trabalho em grupo: PBL – Aprendizagem Baseada em Problemas;
·         2 grupos constituídos de 6 alunos e um aluno como moderador;
·         Apresentação dia 22/05/2013;
·         Para realizar analisar o problema, fazer leitura do artigo e do capítulo do livro/ou apostila antes do estudo do caso.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Estudo dirigido sobre doença de planta




APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMA

O PROBLEMA: Ocorrência do nematóide Meloidogyne mayaguensis na cultura da goiabeira.

1.      Importância, Generalidades sobre a doença; histórico e evolução;

2.      Sintomatologia: Principais sintomas, classificação e descrição;

3.      Etiologia;

4.      Ciclo das relações patógeno x hospedeiro;

5.   
Classificação da doença: Classificação da doença com base nos processos fisiológicos interferidos; Princípios vitais de Mc New, Grupos de doenças;

6.      Epidemiologia;

7.   Sobre o patógeno: Nematóide Fitopatogênico: Importância, ocorrência e distribuição, anatomia, tipos de parasitismo, sintomas, danos, interações com outros  fitopatógenos e métodos de controle.


 Grupo de 5 alunos
Entrega via e-mail joaquim.torres55@gmail.com para 16/05/2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013



APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMA ( PROBLEM BASED LEARNING) – PBL

Essência:
·         Integração
·         Interdisciplinaridade
·         Liberdade para explorar o que não se conhece centrando no processo de aprendizagem
·         É uma atividade de grupo
Papel do educador
·         Orientar
·         Guiar
·         Ser moderador
·         Facilitador do processo de ensino-aprendizagem

Papel do estudante

·         Ter participação ativa
·         Motivação para aprendizagem
·         Integração de diversas áreas incluindo a pesquisa
·         Identifique as necessidades
·         Analise os problemas potenciais
O problema
·         Identificação
·         Plano de contingência
·         Visão holística
·         Definição do problema
·         Tempestade de ideias
·         Discussão e categorização das ideias
·         Definição dos objetivos da aprendizagem
·         Busca de informação
·         Apresentar resultados

Organização
·         Grupos de 8 – 10 alunos
·         Escolha de aluno moderador
·         Problema preparado pelo professor podendo ser um caso real
·         Seis sessões para investigar o caso
·         Apresentação para o grupo sobre o PBL

EDUCAÇÃO TRADICIONAL

·         Professor é mero transmissor de conhecimento
·         Alunos se comportam passivamente
·         Baixa concentração
·         Dispersão
·         Conversa
·         Baixa concentração


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS DO CARIRI
CURSO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA: FITOPATOLOGIA AGRO27
Prof. Joaquim Torres


AULA PRÁTICA II:
Coleta e Remessa de Material para Exame Fitopatológico: Seleção, coleta e tipos de acondicionamento de material vegetal infectado para diagnose; Tipos de diagnose de enfermidades em vegetais.

COMO COLETAR, PREPARAR E ENVIAR MATERIAL PARA ANÁLISE
FITOPATOLÓGICA.

Finalidade: orientar as atividades de coleta de materiais para exames de laboratório, tendo em vista a necessidade e a importância de se obter amostras representativas e resultados mais precisos.
Em linhas gerais, recomenda-se ter os seguintes cuidados na coleta de amostras:

A – Plantas com murchamento, amarelecimento ou enfraquecimento geral.
1. Arrancar as plantas cuidadosamente (não puxá-las).
2. Enviar a planta inteira, incluindo as raízes, com torrão de terra em volta.
3. Enviar plantas que apresentem os primeiros sintomas da doença.
4. Enviar amostras do solo e pedaços de raízes em saco plástico, bem fechado para evitar perda de umidade.
5. Árvores grandes, coletar as raízes, grandes e pequenas, junto com torrão de solo, na área da projeção da copa, cobrindo-as com plástico.

B – Cancros em ramos e troncos

1. Selecionar espécimes com infecções recentes.
2. Enviar uma parte inteira com o sintoma e, se possível, também uma parte localizada abaixo e acima da parte infectada.
3. Ramos e galhos mortos há vários meses, não servem para identificações.

C – Manchas foliares
1. Coletar amostras de folhas que mostram sintomas iniciais e adiantados de infecção.

D – Órgãos frágeis

1. Putrefações em frutas frágeis e vegetais necessitam atenção especial. Não enviar aquelas com avançado estado de decomposição.
2. Selecionar materiais frescos que demonstrem os primeiros sintomas colocá-los em saco plástico, não adicionar água. Vegetais frágeis e frutas devem ser acondicionadas separadamente.
Guardar em lugar fresco, até o momento do despacho.
Obs.: É recomendado o uso de saco plástico devido a melhor conservação do material e para evitar derrames de secreções, etc.

E – Acondicionamento e despacho

1. Embrulhar cada espécie em papel resistente. Colocar o endereço perfeitamente visível.
2. Folhas ou pequenas plantas podem ser envolvidas em folha de jornal ou mata borrão.
3. Não colocar o endereço e a ficha de identificação em contato com o material a ser analisado.
4. Enviar logo após a coleta. Se não for possível, guardar em geladeira até o momento da remessa.
5. Endereçar para laboratório fitopatológico.
6. Programar a chegada das amostras no laboratório, em dias úteis (segundas as sextas-feiras).

F – Informações que devem acompanhar o material

1. Preencher o mais detalhado possível a ficha para o envio do material para análise.
2. Colocar a ficha em lugar seguro junto ao pacote.

RECOMENDAÇÕES PARA COLETA DE MATERIAL PARA ANÁLISE DE
NEMATÓIDES

1. Caules e folhas devem ser envolvidos em algodão ou papel umedecido e colocados em sacos de polietileno.

2. Raízes devem ser cuidadosamente arrancadas com blocos de terra e colocadas em saco de polietileno. Não arranque as plantas puxando-as com a mão, pois a maioria das radicelas será perdida e, com ela um grande número de nematóides. Devem-se retirar amostras das áreas que apresentam plantas com sintomas e daquelas onde se encontram plantas aparentemente sadias, em vários locais do campo de cultura. Quanto maior o número de amostras coletadas, maior a probabilidade de se avaliar as relações dos nematóides com as plantas.

3. Amostras de solo com trado oco, de poucos centímetros de diâmetro, sempre próximos à zona das raízes. Em se tratando de plantas anuais, as amostras são colhidas até 0,30 m de profundidade.
Amostras colhidas de solo com bom teor de umidade, embaladas em sacos de polietileno, podem conservar os nematóides em bom estado para exame, por cerca de 2 a 4 meses, quando mantidos em ambiente de 4 a 6 ºC.

4. No caso de interessar o levantamento de uma determinada área, coleta-se um grande número de pequenas amostras de vários locais do campo, acumulando-se de 10 a 20 quilos de terra, mistura-se 2 a 3 quilos para exame.
5. Amostras de solo seco, antes de serem examinadas, devem ser umedecidas e deixadas em repouso por vários dias afim de que os nematóides reiniciem seus ciclos de vida.

6. Anote todos os dados importantes, tais como: localidade, data, coletor, sintomas, extensão, distribuição, etc..

7. As amostras de qualquer natureza devem ser mantidas de tal forma que os nematóides nelas presentes não sofram excesso de aquecimento ou desidratação até a chegada ao laboratório.

HERBARIZAÇÃO
- Coleta e secagem do material.

- Coleta: quantidade de material coletado, maior número de folhas para manipulação do material.
Somente folhas com sintomas de uma única doença e sem danos por insetos. Observar tamanho (folhas, frutos, ramos, plantas inteiras), qualidade (órgãos com diferentes intensidades de sintomas): iniciais, intermediários e avançados, que podem variar de acordo com o órgãos coletado). Os materiais em avançado estado de decomposição não devem ser coletados por poderem estragar o restante da amostra. A rapidez de envio do material deve ser observada também, assim como o maior número de informações a respeito da cultura em questão (identificação do agricultor ou coletor, hospedeiros, sintomas no campo, condições climáticas, insumos utilizados, estádio de desenvolvimento).

- Secagem do material: folhas de jornal com alguma pressão sobre as mesmas. Trocar várias vezes até a secagem total do material. Os materiais suculentos levam maior tempo e exigem maiores cuidados (folhas de brássicas, alface, brócolis, etc.). Ramos também podem ser utilizados. No caso de plantas pequenas e mesmo partes de sistemas radiculares podem ser utilizados. A secagem pode ser feita também em estufas a 50 a 60°C por 24 horas (tempo pode variar) e também em microondas (não usar a potência máxima e tampouco grande período de tempo).
  
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Diagnóstico e Manejo de Doenças e Pragas Vegetais

Clínica: ____/2012
Data: _____/_____/_____

FICHA DE ENTRADA DE MATERIAL
DADOS DO CLIENTE
NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
BAIRRO:                                CIDADE:                            ESTADO:              CEP:                        E-MAIL:
TELEFONE:
CPF ou CNPJ:
DADOS DA PRODUÇÃO:
CULTURA ATUAL:                                                    DATA DO PLANTIO:
CONDUÇÃO: ( ) CAMPO ( ) ESTUFA ( ) TUNEL ( ) HIDROPONIA ( ) OUTROS
OUTRAS CULTURAS CONSORCIADAS:
CULTURA ANTERIOR:
SINTOMATOLOGIA:
PARTE DA PLANTA: ( ) RAÍZES ( ) CAULE ( ) FOLHAS ( ) FRUTOS ( ) FLORES ( ) OUTROS
TIPO DE SINTOMA:
(  ) MURCHA (  ) PODRIDÃO (  ) TOMBAMENTO (  ) MANCHA FOLIAR (  ) MOSAICO
(  ) AMARELECIMENTO (  ) QUEDA (  ) DEFORMAÇÃO (  ) OUTROS
DISTRIBUIÇÃO DO SINTOMA: (  ) PLANTAS ISOLADAS (  ) REBOLEIRAS (  ) ÁREA TOTAL
HÁ QUANTO TEMPO OBSERVA O SINTOMA?
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DADOS DO MANEJO:
ADUBAÇÃO:
ANÁLISE DE SOLO: ( ) SIM ( ) NÃO DATA DA ÚLTIMA ANÁLISE:
CALAGEM: ( ) SIM ( ) NÃO APLICAÇÃO DE ACORDO COM A ANÁLISE? ( ) SIM ( ) NÃO
PLANTIO:
COBERTURA:
ADUBO FOLIAR:                              FÓRMULA:                                        FREQUENCIA:u
FERTIRRIGAÇÃO: ( ) NÃO ( ) SIM FREQUENCIA:
TIPO DE SOLO ( ) ARENOSO ( ) ARGILOSO ( ) SUBSTRATO TIPO DE SUBSTRATO:
FITOSSANIDADE:
TRATAMENTO DE SOLO OU SUBSTRATO: ( ) NÃO ( ) SIM QUAL?
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS
(especificar produto e dose):
ÚLTIMA:                          PENÚLTIMA:
CONTROLE BIOLÓGICO: ( ) NÃO ( ) SIM
PRODUTOS
UTILIZADOS:
OUTROS PRODUTOS
APLICADOS (nome e dose)
TRATOS CULTURAIS:
TIPO DE IRRIGAÇÃO: (  ) GOTEJO (  ) ASPERSÃO (  ) MANGUEIRA (  ) SULCO (  ) OUTRO QUAL:
ESPAÇAMENTO:
TUTORAMENTO: (  ) NÃO (  ) SIM MATERIAL:
PODA OU DESBROTA: (  ) NÃO (  ) SIM FREQUENCIA:
QUEBRA VENTO: (  ) NÃO (  ) SIM TIPO:
ROTAÇÃO DE CULTURAS: (  ) NÃO (  ) SIM QUAIS?
DADOS DO CLIMA:
TEMPERATURA: MÍNIMA: MÁXIMA: MÉDIA:
UMIDADE RELATIVA: (  ) ALTA (  ) BAIXA
VENTO: (  ) NÃO (  ) SIM
CHUVA RECENTE: (  ) NÃO (  ) SIM HÁ QUANTO TEMPO:
GRANIZO: (  ) NÃO (  ) SIM HÁ QUANTO TEMPO:
GEADA: (  ) NÃO (  ) SIM HÁ QUANTO TEMPO:
Clínica Vegetal Setor ( ) Fitopatologia
- http://cv.cariri.ufc.br
Responsável Técnico: Engo Agro Prof. Joaquim Torres
Técnica em laboratório: Ivna Salmito
E-mail/MSN: joaquim.torres@ufc.br
  

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Diagnóstico e Manejo de Doenças e Pragas Vegetais
Clínica: ____/2011
Data: _____/_____/_____
FICHA DE RESPOSTA A CONSULTA
DADOS DO CLIENTE
NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
BAIRRO: CIDADE:
ESTADO: CEP: E-MAIL:
TELEFONE:
CPF ou CNPJ:
DADOS DA PRODUÇÃO:
CULTURA ATUAL:                                    DATA DO PLANTIO:

SINTOMATOLOGIA:


ETIOLOGIA:
Nome da doença:

Agente Causal:

CONTROLE
Clínica Vegetal Setor ( ) Fitopatologia
- http://cv.cariri.ufc.br
Responsável Técnico: Engo Agro Prof. Joaquim Torres
Técnica em laboratório: Ivna Salmito
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APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMA (PBL)

1. Visitar uma propriedade;
2. Conversar com o agricultor sobre problemas de doenças de plantas;
3. Inspeção de campo e coleta de material para envio ao laboratório;
4. Preencher ficha de entrada de material para análise laboratorial;
5. Realizar análise laboratorial;
6. Responder ficha de resposta da análise laboratorial;
7. Apresentar seminário relatando todos os procedimentos com as possíveis soluções para o caso.

PS. Fazer registro fotográfico do problema em campo e no laboratório.
Grupo de 4 alunos
Prazo de entrega  22/05/2013