Nome comum da doença:
Bolor-verde (veja vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=gYI4J7ERseQ)
Agente causal Penicillium digitatum Sacc.
Biologia do patógeno
Penicillium digitatum Conidióforos curtos, septados, ramificando-se na parte terminal, formando fialides sobre as quais são produzidos os conídios elípticos, ovóides ou globóides, fialosporos, hialinos a brilhantemente coloridos, em cadeia bassípeta.
Importância da doença
Doença pós-colheita de frutos de maior importância econômica. Ocorre basicamente nas etapas de colheita, transportes e mais especificamente na fase de armazenamento. Também pode ocorrer em pomares na fase final de maturação dos frutos. Os frutos de todas as variedades e cultivares são suscetíveis.
Sintomatologia
Sintomatologia
Mancha circular de aspecto encharcado com ligeira descoloração da superfície do fruto, que evolui para podridão mole, que torna-se coberta com um crescimento branco. Esporos coloridos são formados no centro das lesões, sendo que P. digitatum caracteriza-se por apresentar coloração verde-olivácea. Sintoma morfológico: podridão
Ciclo da doença e epidemiologia
O fungo Penicillium digitatum sobrevive saprofiticamente em pomares e outros ambientes, sobre vários tipos de substratos orgânicos, na forma de conídios. As infecções originam-se de conídios carregados pelo vento que atingem a superfície dos frutos, onde penetram geralmente por ferimentos. P. digitatum geralmente é incapaz de infectar frutos adjacentes sem ferimentos. O fungo desenvolve melhor em temperaturas entre 20 e 25°C e muito lentamente em temperaturas acima de 30°C e abaixo de 10°C.
Práticas de manejo-
Práticas de manejo-
Manusear cuidadosamente os frutos durante as operações de colheita e transporte, visando evitar os ferimentos, que se constituem na principal via de penetração dos patógenos nos frutos. - Desinfestação preventiva de materiais e instalações com produtos à base de cloro e/ou amônia quaternária. - Adotar práticas sanitárias visando a eliminar frutos infectados e outras fontes de inóculo nos pomares bem como em veículos, equipamentos, materiais de colheita e transporte, packinghouses e armazéns. - Implantar um sistema de exaustão em packinghouses, devido à abundância de esporos dos patógenos neste local. - Efetuar o controle da temperatura e da umidade relativa do ar nas áreas de armazenamento.
Vale dar uma olhada também.
ResponderExcluirhttp://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/1386