quarta-feira, 9 de março de 2011

Fitopatologia II – Desafio 02/2011


Fitopatologia II – Desafio 02/2011 
1. Imagine o contexto das fitomoléstias com o famoso triângulo das doenças. Tendo como causa agentes bióticos e abióticos, um sistema de manejo ideal deveria sempre priorizar a prevenção em detrimento de uma ação curativa. A propósito dos agentes causais, os fitovírus tem despertado a atenção dos pesquisadores comparado nas devidas proporções com fungos, bactérias e nematóides. Isto acontece devido a que fatores?
2. Normalmente, quando se define um planejamento para controle de uma determinada fitovirose, procura-se adotar um manejo que tem como base medidas pertencentes aos princípios gerais de exclusão, erradicação, proteção, imunização, terapia, evasão e regulação, que atuam nos componentes do triângulo da doença: planta, patógeno e ambiente. Deste modo, relacione as 4 estratégias básicas para o manejo de fitoviroses.
  
3  A doença vira-cabeça do tomateiro é causada por várias espécies de tospovírus na família Bunyaviridae. Tripes, Frankliniella occidentalis e F. shultzei são importantes vetores dessas espécies de tospovírus;  Surtos epidêmicos são observados com freqüência, principalmente nas culturas de tomate, pimentão e alface. Atualmente existem no mercado várias cultivares/híbridos de tomate mesa e indústria com resistência aos tospovírus, todas portadoras do gene de resistência Sw-5. Como você imagina as conseqüências do uso indiscriminado de inseticida sistêmico para controle do tripes no que diz respeito a esta resistência?

4  As doenças, em particular as viroses, representam um dos fatores mais importantes que limitam a produção do tomateiro. No estado do Ceará, a microrregião da Ibiapaba tem destaque especial no cultivo de diversas hortaliças, sendo a cultura do tomateiro uma das mais exploradas comercialmente (Lima et al., 2000)*. Sabendo-se da importância dessa fitovirose, quais são os maiores desafios no controle enfrentados pelos pesquisadores?

Leitura recomendada:

Viróides e Virusóides: Relíquias do Mundo de RNA
Autores: Marcelo Eiras1, Jose Antonio Daròs2, Ricardo Flores2 & Elliot W. Kitajima3


Roda de conversa**: Abordando os quatro itens abaixo relativos ao artigo cuja leitura é recomendada.

a)    Movimento na planta
b)    Silenciamento gênico
c)    Patogênese
d)    Considerações finais: Perspectivas futuras para moléculas do passado.

** metodologia bastante utilizada nos processos de leitura e intervenção comunitária. É um método de participação coletiva de debates acerca de uma temática, através da criação de espaços de diálogo, nos quais os sujeitos podem se expressar e, sobretudo, escutar os outros e a si mesmos.

* LIMA, J.A.A., GONÇALVES, M.F.B., OLIVEIRA, V.B., TORRES-FILHO, J. & MIRANDA, A.C.M. Serological and PCR detection of a Begomovirus infecting tomato fields in Ibiapaba Mountain, Ceará. Fitopatologia Brasileira 25:104-108. 2000.




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