FITOPATOLOGIA
I
SEGUNDA
AVALIAÇÃO 16/05/2012
TEXTO FUNGOS: Veja o que
está errado e corrija:
1. Nos Basidiomicetos as células esporógenas compreendem as ascas,
enquanto nos Deuteromicetos as basídias. Os esporos podem
ser assexuais e sexuais. A fase associada com os esporos sexuais
e micélio estéril é conhecida como estágio ou fase imperfeita do
fungo, enquanto aquela associada com a produção de zigoto é chamada
estágio ou fase perfeita.
Nos Ascomicetos as
células esporógenas compreendem as ascas,
enquanto nos Basidiomicetos as basídias. Os esporos podem ser assexuais
e sexuais. A fase
associada com os esporos assexuais e
micélio estéril é conhecida como
estágio ou fase imperfeita do
fungo, enquanto aquela associada com a produção de zigoto e chamada estágio ou fase perfeita.
2.
Parassexualidade: ocorrência de plasmogamia entre duas hifas geneticamente
diferentes, formando um heterocarion, ou seja, presença de dois núcleos
geneticamente diferentes na mesma célula. Esta situação de heterocariose
termina quando ocorre a união destes núcleos originando uma célula ou hifa
diplóide, a qual se perpetua por mitose. Qual a importância da parassexualiade
para os fungos?
A parassexualidade constitui um
importante mecanismo de variação genética para aqueles fungos que não
apresentam reprodução sexual ou a apresentam raramente.
3. Os sintomas incitados em plantas por bactérias podem, em muitos
casos, ser confundidos com aqueles causados por outros fitopatógenos como
fungos, nematóides e vírus. Os principais sintomas causados por bactérias
fitopatogênicas são:
anasarca ou encharcamento - Necrótico
plesionecrótico
mancha - necrótico holonecrótico
podridão mole - necrótico
holonecrótico
murcha - Necrótico
plesionecrótico
hipertrofia - plástico
hiperplástico
cancro - necrótico holonecrótico
morte das pontas - necrótico
holonecrótico
Explique a figura abaixo
Fase
patogênica:
a fitobactéria, em estreita e ativa associação como o hospedeiro, infectando e
colonizando seus tecidos, está incitando os sintomas típicos da enfermidade.
Para o caso de plantas anuais, essa fase é a fonte de inóculo para a estação
seguinte de plantio.
• Fase residente: bactérias nesta fase são denominadas populações
residentes, sendo capazes de se multiplicar nas superfície de plantas
sadias (cultura agronômica ou erva daninha, planta hospedeira ou
não-hospedeira) sem infectá-las, sendo fonte de inóculo na ausência de doença.
Nutrientes disponíveis, nesse caso, seriam exsudatos do filoplano ou rizoplano.
• Fase latente: as bactérias fitopatogênicas encontram-se
internamente posicionadas no tecido suscetível, em baixas populações, tendo sua
multiplicação paralisada, e os sintomas não se evidenciam. Infecção latente
constitui um sério problema em relação à adoção de medidas de controle,
principalmente quando consideradas a quarentena e a certificação.
•
Fase hipobiótica: embora não
esporogênicas, algumas fitobactérias parecem possuir seus próprios mecanismos
que permitem sobreviver por longos períodos em hipobiose. Células
bacterianas nesse estado diferem estrutural e metabolicamente de células
normais, multiplicam-se ativamente. Em condições de hipobiose, a célula
bacteriana parece ser formada gradualmente com o envelhecimento de lesões,
sendo provavelmente envolta e protegida por certos tipos de substân Fase saprofítica: a maioria das
bactérias fitopatogênicas não é fastidiosa, comportando-se como parasitas
facultativos. Essas bactérias podem crescer e se multiplicar na ausência do
hospedeiro, têm capacidade de vida saprofítica e podem se multiplicar em
matéria orgânica. No entanto, a fase saprofítica, em que o patógeno se
multiplica em material vegetal morto e em decomposição, apresenta pequena
4. Com relação a figura abaixo pergunta-se:
a) Quanto à evolução do parasitismo, os patógenos encontrados nos
grupos V e VI são considerados mais evoluídos. Explique por quê?
São patógenos que apresentam maior evolução do parasitismo e maior
especificidade, além de se constituírem em parasitas obrigatórios no caso os do
grupo VI e agentes causadores de ferrugens, oídios e míldios.
b) A especificidade dos patógenos em relação ao hospedeiro também
aumenta do grupo I para o VI. O que diferencia os patógenos do grupo I para os
do grupo VI quanto à especificidade?
Grupo I mais agressivo, menor evolução do parasitismo e menor
especificidade, enquanto o grupo VI maior evolução do parasitismo e da
especificidade e menor agressividade.
5. Doenças que interferem com o
metabolismo de substâncias elaboradas pela planta, diferem significativamente
das doenças que interferem com a fotossíntese. Enquanto aquelas desenvolvem
ação espoliadora, estas desenvolvem ação meramente exploradoras. No seu modo de
entender o que isto significa e qual a importância para a diagnose de
fitomoléstias.
A ação exploradora acontece quando o patógeno se alimenta e causa danos
sem limites no hospedeiro enquanto que a espoliadora desvia nutrientes do
hospedeiro para o patógeno. Facilita o diagnóstico.
6. Cite uma cultura (hortaliça, frutífera, grandes culturas). a) Como
seria a classificação com relação a espécie botânica cultivada? b) E com
relação a parte
ou idade da planta atacada? c) E com relação a natureza dos patógeno? d) E com
relação a classificação para as doenças de plantas
baseada nos processos fisiológicos vitais da planta interferidos pelos
patógenos (McNew).