quinta-feira, 25 de março de 2010

Equipamento detecta bactérias em três segundos






A tecnologia do FoodScan 3000, equipamento desenvolvido pela empresa
israelense MS Tech “permite identificar a presença de bactérias ou a
contaminação nos alimentos antes que nossos sentidos possam
denunciá-las”, afirma a empresa.

De acordo com a fabricante, o aparelho portátil detecta, em apenas
três segundos, os agentes contaminantes mais comuns dos alimentos, como Salmonella, E. coli, Listeria e outros. Ele pode ser combinado a sistemas de GSP ou Wi-Fi para informar sobre a presença de eventuais contaminações à uma base de dados central. Com um banco de dados expansível sobre ameaças de contaminação e suporte para várias línguas, o equipamento pesa 800 gramas e vem com uma bateria de 4 horas.

O FoodScan não utiliza nenhum tipo de sustância radioativa ou
química para fazer a análise dos alimentos, apenas o odor. Pode ser
usado em hospitais, escolas, restaurantes e até por consumidores
finais. Não depende de análises laboratoriais, geralmente caras e
demoradas.

Fonte: Pletz

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http://www.institutoagropolos.org.br/blog/editorias/categoria/noticias/equipamento-detecta-bacterias-em-tres-segundos

quarta-feira, 17 de março de 2010

Microorganismos: Os operários da Terra''






A primeira reportagem da série "Os Operários da Terra"
destaca a importância dos microorganismos para a conservação do solo.É dificil imaginar que ,em apenas um centímetro cúbico de solo ,existam mais de 1.000 espécies de microflora e que estima-se que existam bilhões de organismos da microfauna: (de 300 mihões a 50 bilhões de bacterias e de 500mil a 100 milhões de fungos) - dados da Esalq-Usp . Os microrganismos fazem parte da nossa microfauna e têm funções
diversas e especiais. Por exemplo, são os fungos os responsáveis pela formação e diferenciação entre plantas, árvores, e até ecossistemas.

A entrevistada Elke Jurandy Cardoso, do departamento de solo da ESALQ-USP, estudou pinus e araucárias por exemplo, e verificou que são diferentes em suas características, entre outras razões, devido a influência de fungos, e que eles só sobrevivem na natureza por causa das ações destes microrganismos. Além dos fungos, as bactérias têm funções importantíssimas. Elas fixam o nitrogênio, sendo responsáveis pela sobrevivência de alguns vegetais, leguminosas, etc.

Os microrganismos são operários da terra e muito importantes para o solo.Com eles, pode-se verificar a qualidade de um solo e de um ambiente, sua diversidade e capacidade de recuperação. A microbiota do solo apresenta grande importância no desenvolvimento de culturas, pois atua diretamente na ciclagem de nutrientes, através da decomposição da matéria orgânica, tornando-os disponíveis às plantas, além de influenciar a produção das culturas pelo efeito benéfico que alguns
grupos de microorganismos simbióticos e associativos exercem nas plantas. A pesquisadora Elke e sua equipe estudaram vários tipos de microorganismos e suas influências na biodiversidade.

Autor:

Editora-Chefe:Vera Diegoli. Pauta de Biodiversidade: Paula Piccin.
Reportagem : Cláudia Tavares. Imagens:Ronaldo Justino. Operador de
Áudio: Sandro Pereira. Auxiliar de Câmera :Fábio Salles. Edição de
Texto: Valesca Canabarro.
Edição de Imagens: Francisco Barbosa.

Disponível em: http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=391

terça-feira, 9 de março de 2010

Bolsas das mulheres podem carregar milhares de bactérias

Deu no Fantástico (Rede Globo)

Bolsas das mulheres podem carregar milhares de bactérias
Você sabe onde coloca a sua bolsa? Cuidado, porque, ao deixar ela no chão ou na bancada, ela pode passar a conter vários tipos de bactéria. Qual mulher que não desgruda da bolsa? “Eu adoro bolsa”, reconhece uma jovem. “Não posso sair sem uma bolsa”, diz uma mulher. “Bolsa é essencial”, afirma outra.
A bolsa acaba passando por vários lugares. É por isso que o Fantástico decidiu fazer um teste. Instalamos uma microcâmera em algumas bolsas para mostrar, em detalhes, por onde elas andam: pelo ônibus, praça de alimentação, bancos de rua. E daí é pra pior. “Quando venho ao banheiro, geralmente coloco no chão ou, então, em cima do lavatório”, conta uma mulher.
E depois, a bolsa ainda pode ir para perto da comida. “Eu não sei o que está mais sujo, se é a bolsa ou se é o balcão”, afirma a cabeleireira Solange Ferreira.
Não sabe? Então, o Fantástico explica. Nós chamamos um laboratório de análises clínicas para testar as bolsas. Será que elas carregam bichos invisíveis? Técnicos coletaram amostras das partes mais expostas das bolsas.
O resultado mostrou que todas tinham algum tipo de bactéria. Muitas estavam cheias de coliformes fecais, aquelas bactérias das fezes de animais e seres humanos. E o pior: as donas estavam comendo com as bolsas do lado.
Os coliformes são perigosos. Causam principalmente infecções intestinais. “E o que nós fazemos com nossa bolsa? Levamos para todos os lugares e chegamos na nossa casa e colocamos em cima da mesa, a mesa em que nós fazemos as nossas refeições. Esses microorganismos podem ir para o nosso prato através da nossa bolsa”, explica a microbiologista Marta Cristina Souza.
O resultado mais surpreendente foi a presença em diversas bolsas da Staphylococus Aureos, a temida super bactéria. Quando ela surge em hospitais, onde as pessoas estão enfraquecidas, pode ter conseqüências muito graves.
“Ela tem resistência a uma grande parte dos antibióticos. Então, ela é bastante perigosa por essa resistência aos antibióticos. E ela pode trazer infecções de pele, problemas de gastroenterite, assim como os coliformes fecais”, aponta a microbiologista Marta Cristina Souza.
Analisamos também o resultado de algumas estudantes da universidade, uma delas é a Paloma. E o Fantástico mostra para a jovem o resultado. Paloma deu sorte. Apareceram bactérias na bolsa dela, mas poucas.

“Os resultados apurados não foram significativos, para que a gente falasse para a Paloma que a bolsa dela está contaminada”, diz a microbiologista.
“Como não deu nada, a gente fica mais tranqüila. Agora, a gente começa a ver de outro ângulo. Então, a gente vai começar a tomar mais cuidado”, diz a jovem.
Para começar a ter mais cuidado. Atenção para as dicas da professora Marta Cristina Souza: não deixe a bolsa no chão, nem leve ao banheiro. Jamais coloque a bolsa em cima da pia ou na caixa de descarga e nunca deixe em mesas de refeições. Procure limpar a bolsa com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana. No carro, guarde sempre no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão e mais seguro que o banco.

“Quando eu vou usar o banheiro, se tem um ganchinho lá dentro, eu penduro. Se não, a gente faz um malabarismo, para não deixar no chão”, conta uma jovem.


http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1519303-15605,00-BOLSAS+DAS+MULHERES+PODEM+CARREGAR+MILHARES+DE+BACTERIAS.html

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sobre vírus de plantas...


1) Em 1966, o Comitê Internacional para Nomenclatura e Taxonomia de vírus de plantas, decidiu que a classificação dos vírus segue:....

a) Sistema taxonômico família-gênero-espécie e nomenclatura em latim.
b) Taxonomia em grupos e nomenclatura binominal.
c) Taxonomia de Reino a espécie e nomenclatura em latim baseada no hospedeiro do vírus.
d) Taxonomia em grupos e nomenclatura em inglês baseada no hospedeiro do vírus e na sintomatologia.

2) Sobre a replicação dos vírus é correto afirmar que:

a) Quando o vírus possui como material genético o DNA, a síntese de DNA e proteínas bem como o acoplamento ocorre no citoplasma da célula hospedeira.
b) Quando o material genético do vírus é o RNA, o local de síntese de RNA e proteínas e o acoplamento são no núcleo da célula.
c) As etapas de replicação viral são: a penetração na célula hospedeira, o desnudamento ou liberação do ácido nucléico, a síntese do ácido nucléico e proteínas e a maturação ou acoplamento destes dois componentes.
d) Se o vírus estiver desprovido de capsômero, devido a alguma alteração na sua estrutura, não será possível a replicação deste vírus.

3) Sobre a disseminação e a infecção de um hospedeiro ou vetor com o patógeno vírus é incorreto afirmar que:

a) Os vírus podem ser transmitidos por vetores aéreos, como os insetos e os ácaros ou vetores do solo, como os nematóides e os fungos.
b) A forma de transmissão de vírus que não tem grande impacto em condições naturais é a transmissão mecânica através da seiva.
c) Não é necessário ferimento na célula hospedeira do vírus para que ocorra a penetração do patógeno.
d) A transmissão de vírus através de propagação vegetativa pode ocorrer através da união de tecidos (enxertia) ou pela propagação de material contaminado, como tubérculos, rizomas, bulbos e outros.

4) Com base nas diferentes formas de transmissão de vírus por vetores, a afirmativa que está correta é:

a) Na transmissão não-persistente o vírus permanece no inseto após a ecdise.
b) Na transmissão semi-persistente a picada de prova é mais demorada e o vetor é infectado pelo vírus que está presente no floema da planta.
c) Na transmissão persistente não é necessário um período de incubação para que posteriormente ocorra a disseminação do vírus para planta.
d) O vírus propagativo é aquele que ao ser adquirido pelo vetor passa pela parede intestinal, hemolinfa e glândula salivar onde é local que permanecerá até a inoculação.
5) Os vetores com maior importância para a transmissão de vírus são:

a) Afídeos, cigarrinhas e moscas brancas.
b) Cochonilhas, pulgões e besouros
c) Besouros, tripes e gafanhotos.
d) Percevejos, agromizídeos e moscas brancas.

6) É um vírus que se transmite por contato
a) Cucumber mosaic vírus
b) Bean golden mosaic vírus
c) Tobacco mosaic vírus
d) Nenhum deles.

7. Com relação aos vírus de plantas é incorreto afirmar que:
a) Cerca de 20% dos vírus de plantas conhecidos são transmitidos por sementes
b) Os nematóides transmitem os vírus alimentando-se em raízes de plantas infetadas e em seguida, em plantas sadias
c) Os vírus de plantas podem causar dois tipos de sintomas ou infecção: localizada e sistêmica
d) os vírus de plantas são denomidados pelo tipo de doença, sintomas e transmissão.

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créditos imagem: www.cpd.ufv.br/bioagro/files/fra/main_linhas.htm

terça-feira, 2 de março de 2010

Microbiologia em questões 01



1. “Os microrganismos se tornaram modelo experimental de escolha para o estudo da genética”. Uma das opções abaixo não é coerente com a frase acima. a) simplicidade; b) rápida velocidade de crescimento; c) patogênicos; d) variedade de atividades bioquímicas.
2. Os microrganismos têm emergido como nova fonte de produtos e processos para o benefício da sociedade. Se enquadra fora desse contexto: a) produção de insulina humana; c) decomposição da gasolina; d) decomposição de herbicidas.
3. Era defensor da teoria da abiogênese: a) Francesco Redi; b) John Needham; c) Lazzaro Spallanzani; d) Louis Pasteur.
4. Bebida japonesa produzida pela fermentação microbiana do arroz moído. a)vinho; b) kiu; c) Saquê; d) koumiss.
5. Único conceito que não está correlacionado a teoria Microbiana da doença: a) agente etiológico; b) parasitismo; c) micróbio; d) fermentação.
6. Primeiro a provar que um tipo específico de micróbio causa um tipo definido de doença. a) Robert Koch; b) Louis Pasteur; c) Paul Erlich; d) Lazzaro Spallanazani.
7. Não faz parte do Postulado de Koch: a) associação patógeno-hospedeiro; isolamento e cultivo do patógeno; c) inoculação em hospedeiro sadio; d) inoculação em hospedeiro contaminado.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cientistas criam 'show de luz' com bactérias modificadas

22/01/2010 - 20h50 matéria publicada no UOL CIÊNCIA E SAÚDE

Cientistas americanos conseguiram criar um “show de luzes” com bactérias, geneticamente modificadas para emitir brilho em sincronia.

No experimento, a equipe de estudiosos da Universidade da Califórnia em San Diego criou "relógios genéticos" sincronizados nas bactérias, programando-as para ligar e desligar uma proteína que brilha.

As ondas sincronizadas, ou oscilações, são importantes para os cientistas, pois elas controlas funções importantes no corpo humano, como o ciclo de sono, os processos de aprendizado e a liberação regular de substâncias no corpo, incluindo insulina.

Controladas, essas ondas de atividade poderiam ser usadas, no futuro, para criar sensores biológicos ou para programar células para liberarem doses periódicas de remédios.

O estudo foi publicado na revista Nature.


Veja vídeo com show de luzes” feito com bactérias
'Conversa de célula'
A mesma equipe de cientistas, liderada pelo pesquisador Jeff Hasty, conseguiu há um ano produzir células que "piscavam" e podiam ser ajustadas para alterar a periodicidade com que suas luzes acendiam e apagavam.

Mas, nesta última experiência, os cientistas conseguiram que as bactérias sincronizassem suas atividades enquanto a colônia crescia.

"Se você quer um sensor, e quiser usar a periodicidade das células ao ligar e desligar para sinalizar algo a respeito do ambiente, você precisa de um sinal sincronizado", afirmou Hasty.

Para conseguir este sinal, o cientista e sua equipe incorporaram dois genes nas bactérias.
Um dos genes produziu o que ele descreveu como "um sistema de resposta negativa". Este foi o componente crucial que estimulou as oscilações nas células, ligando e desligando a proteína que brilha.

O outro gene produziu um elemento químico que se moveu entre as bactérias, permitindo que elas conversassem e comunicassem umas às outras a taxa de oscilação.

O professor Martin Fussenegger, cientista da Universidade EHT de Ciência e Tecnologia de Zurique, na Suíça, afirmou que esta foi a "primeira vez que dispositivos de tempo em células diferentes foram sincronizados".

"É um feito incrível. Mas o verdadeiro avanço (será quando) pudermos fazer isso com células de mamíferos, e esta pesquisa estabeleceu a base para isto", acrescentou o cientista, que não participou do estudo, à BBC
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http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/bbc/2010/01/22/cientistas-criam-show-de-luz-com-bacterias-modificadas.jhtm

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PESQUISA ENCONTRA CONTAMINAÇÃO EM ÔNIBUS DE SÃO PAULO

07/11/2008 10h12

Quem anda de ônibus em São Paulo tem um ótimo motivo para lavar as mãos logo depois. Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo coletaram 120 amostras em balaústres de 40 ônibus da cidade e descobriram que todas estavam contaminadas com microorganismos. O estudo foi publicado em outubro na revista "Arquivos Médicos", editada pela instituição.

Apesar de não causarem danos maiores a pessoas que têm a imunidade conservada, os microorganismos encontrados podem provocar infecções em quem tem resistência mais baixa, como idosos, bebês, pessoas que passaram por um transplante ou que tomam remédios imunossupressores -que baixam as defesas do organismo. As infecções podem ir de simples dermatites ou abcessos na mão a pneumonias, dependendo do grau de resistência.

Segundo Lycia Mimica, presidente da comissão de controle de infecção hospitalar da Santa Casa e professora de microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da instituição, o resultado era esperado.

"O pessoal vem com a mão suja e passa essas bactérias para o ônibus ao segurar nele. O próximo que chega, então, pega no mesmo local e se contamina", explica. Ela diz que o mesmo processo provavelmente ocorre em trens, táxis e outros veículos de transporte público.

Segundo Mimica, o problema do ciclo de contaminação seria minimizado com uma medida corriqueira: lavar as mãos. "O risco passa a ser praticamente zero. Mas as pessoas não têm esse costume. Andam por aí, tocam mil superfícies diferentes, mas só lavam as mãos quando saem do banheiro."

Ela diz que não se trata de falta de higiene das empresas de ônibus. "O fluxo de passageiros entre uma viagem e outra é muito grande, não haveria jeito de a empresa controlar. O passageiro é que tem que tomar cuidado mesmo."

Apesar de a maioria dos microorganismos encontrados não ser dos mais patogênicos nem apresentar grande resistência a antibióticos, Mimica diz que nada impede que uma pessoa com doenças como pneumonia ou diarréia transmita microorganismos mais danosos da mesma forma. E uma das amostras da pesquisa continha uma bactéria mais perigosa, o MRSA (um tipo de estafilococo), até recentemente restrito a hospitais. Mas trabalhos atuais vêm relatando sua presença na comunidade.

Atualmente, o grupo de Mimica pesquisa visitantes de pacientes internados na UTI e detectou a presença da bactéria nas mãos dessas pessoas no momento em que saem do hospital. "O familiar toca ou abraça o paciente e esquece de lavar a mão quando sai. Com isso, acaba transportando a bactéria para fora do hospital."

Para Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, o grande problema em ambientes com muita aglomeração de gente, como os ônibus, é a transmissão de doenças pelo ar, como gripe, tuberculose e rotavírus. "Se a pessoa tosse perto de você, pode transmitir a doença. E não há muito o que fazer nesse caso, já que ninguém vai ficar andando de máscara por aí", diz.

Ele lembra, no entanto, que não há que se alarmar por cada bactéria que aparece, pois muitas vivem pacificamente no nosso organismo. "Vivemos num mundo de micróbios. Para cada célula humana, há mil células bacterianas que coexistem no nosso organismo. Isso é inevitável", afirma.

Fonte: Folha de São Paulo


http://www.sbinfecto.org.br/default.asp?site_Acao=MostraPagina&paginaId=134&mNoti_Acao=mostraNoticia¬iciaId=2909