Estudo dirigido grupo de 4 alunos data apresentação: 10/12/12
Um dos principais
desafios quando se migra do sistema de cultivo tradicional para o protegido diz
respeito a visão que se deve ter dos conceitos sobre “ciclo da doença” e
“epidemiologia” das principais fitomoléstias que não são muito comuns no
cultivo tradicional, mas ocorrem no sistema de cultivo protegido caso medidas
preventivas de manejo x solo x água x planta não sejam adotadas.
Fitomoléstias que
dificilmente ocorrem em condições de plantio a céu aberto no Estado do Ceará,
mais precisamente na serra da Ibiapaba, como por exemplo a cladosporiose do
tomateiro ( Cladosporium fulvum),
passam a ser muito comum em plantios de tomateiro em cultivo protegido. A
mancha de Cladosporium ocorre
principalmente sob condições de estufa, aonde a umidade é muito alta e a
temperatura está na faixa de 21 a 25°C.
Para controlar a
incidência desta fitomoléstia, normalmente o agricutor utiliza aplicações de
agrotóxicos as vezes com sucesso, as vezes não, pois a pressão de seleção em
ambiente protegido tende a ser bem maior. O problema é que a causa que estimula
a incidência da doença se baseias nas condições de umidade alta e temperatura
na faixa de 21 a 25°C, daí porque, o manejo ambiental no
interior da estufa torna-se fator primordial no tocante a prevenção.
Chamo atenção também para
o outro extremo, onde a umidade relativa poderia ser abaixo dos 60% e neste
caso, a incidência do oídio Oidium lycopersici, poderia comprometer a produção. Sabe-se que o ambiente no interior da
estufa soma muitos pontos positivos para a planta, tais como: maior
produtividade, maior adensamento, melhor aproveitamento das condições de luz,
água, CO2 entre outros, mas tudo isso ocorrendo em condições de
equilíbrio no manejo solo x água x planta e com o controle das condições
ambientais em função da cultura a ser explorada.
Isso
posto, pergunta-se: Como manter um ambiente próximo do ótimo para a produção
e evitar o ótimo para infecção de um determinado patógeno importante para a
cultura?
Caso
1: Cultivo protegido de tomateiro em Santa Maria no Rio Grande do Sul
Durante o período de instalação do experimento de verão observou-se
que a temperatura
média foi de 30°C e umidade relativa de 70%. Durante o cultivo de inverno a
temperatura foi um pouco menor, com média de 20,5°C, e a umidade relativa
apresentou média de 80%. Estas condições propiciaram a ocorrência de patógenos
como Fusarium spp., Erwinia spp. e Alternaria
spp. no verão e Cladosporium fulvum, Phytophthora sp. E Sclerotinia
sclerotiorum no inverno.
Perguntas:
1. Como
solucionar o caso de modo a adotar medidas preventivas?
2. Caso o
plantio fosse no Estado do Ceará, na serra da Ibiapaba em cultivo de verão e de
inverno, essas doenças ocorreriam do mesmo modo que no RGS?
3. Que
medidas de manejo integrado de doenças devem ser adotadas na Ibiapaba para os
plantios na estação chuvosa e na estação seca?
4. E se o
cultivo protegido fosse em túnel aberto no assentamento Estrela no município de
Barbalha, essas mesmas doenças ocorreriam nos dois períodos? Caso contrário,
quais as fitomoléstias que ocorreriam e quais as medidas de manejo integrado
para prevení-las?
g
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