sexta-feira, 7 de agosto de 2009


CONTROLE CULTURAL DE FITOMOLÉSTIAS

Sabemos que as doenças de plantas ocorrem através de uma interação entre patógeno, ambiente e hospedeiro em um processo dinâmico com conseqüentes alterações morfológicas e fisiológicas para a planta.
No processo de controle de determinadas fitomoléstias, o imediatismo de alguns técnicos e produtores rurais é dirigido ao simples ato de aplicação de um defensivo agrícola, ou agrotóxico como queiram chamar.
É de fundamental importância nesse contexto, a visão holística concernente ao planejamento do plantio e aí, o controle cultural – manipulação das condições de pré-plantio e durante o desenvolvimento do hospedeiro em detrimento ao patógeno, com o objetivo de prevenir ou interceptar a ocorrência da fitomoléstia por outros meios que não sejam aplicação de pesticidas e resistência genética – é altamente recomendado, pois visa a prevenção da doença e também suprimir a presença do patógeno.
Constituem práticas do controle cultural:
Uso de mudas sadias;
Rotação cultural;
Eliminação de restolhos culturais;
Eliminação de plantas vivas doentes (roguing);
Boa adubação orgânica;
Sistema de irrigação bem dimensionado;
Espaçamento adequando;
Escolha da época de plantio;
Adubação química racional;
Utilização de barreiras vivas contra viroses;

Logicamente, a utilização destas e outras práticas de forma isolada, por si só não são eficientes para o correto manejo e prevenção de fitomoléstias, mas também não devem ser esquecidas pelo valor agregado que possuem no tocante a prevenção de doenças.

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