UFC
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FITOPATOLOGIA
I
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PROF.
JTORRES
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AP 01
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ALINE
BATISTA BELEM
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7,7
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323718
ANA KAROLINE BENTO MAIA
|
8,0
|
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323751
ANTONIA ALMEIDA DA SILVA
|
9,2
|
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303440
ANTONIA JULLIANA SARAFIM BEZERRA
|
|||||||
302928
ANTONIO ALVES JUNIOR
|
6,6
|
||||||
323713
ANTONIO LOURIVAL AZEVEDO RIBEIRO
|
9,5
|
||||||
316669
ANTONIO MARCOS DUARTE MOTA
|
7,1
|
||||||
323719
EDNA SALES SANTOS
|
9,0
|
||||||
323732
EDSON ROMULO DE SOUSA SANTOS
|
8,0
|
||||||
302893
ELVYS HALAN STHYL CAETANO SILVA
|
9,7
|
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323720
FERNANDO FERNANDES DAMASCENO JÚNIOR
|
9,5
|
||||||
323715
FRANCISCA EDCARLA DE ARAUJO NICOLAU
|
8,0
|
||||||
323736
FRANCISCA INDNASIA LOPES DA SILVA
|
6,5
|
||||||
323734
FRANCISCO ALVES FEITOSA
|
6,5
|
||||||
323717
FRANCISCO ASSIS DE SOUSA FILHO
|
9,0
|
||||||
323756
FRANCISCO LUIZ DE SOUSA SILVA
|
7,7
|
||||||
323727
FRANCISCO RAMON DA CUNHA ALCANTARA
|
8,0
|
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308189
FRANCISCO RONDYNELLE RODRIGUES SOUSA
|
6,5
|
||||||
323753
GEANE LOURENÇO BISPO
|
8,3
|
||||||
316688
HAMILTON TAVARES GONDIM
|
7,7
|
||||||
323728
JAIANE DA SILVA BARBOSA EVANGELISTA
|
8,7
|
||||||
323754
JANINNY NOBRE DUARTE
|
9,0
|
||||||
323740
JOANA GOMES DE MOURA
|
8,1
|
||||||
343036
JOÃO BOSCO PEREIRA DA SILVA JUNIOR
|
5,5
|
||||||
323762
JOAQUIM FURTADO DE MACEDO
|
6,5
|
||||||
308197
JONAS GOMES INACIO
|
8,3
|
||||||
303545
JOSE ANTONIO DE LIMA
|
5,5
|
||||||
302911
JOSE JULIO BATISTA BRANDAO
|
5,0
|
||||||
302903
JOSÉ WILSON MARTINS DA SILVA
|
6,5
|
||||||
323722
JOSYELEM TIBURTINO LEITE CHAVES
|
8,6
|
||||||
323752
JULLYANNA PEREIRA DA SILVA
|
6,6
|
||||||
323724
KLEYTON CHAGAS DE SOUSA
|
9,0
|
||||||
323757
LEONARDO LENIN MARQUES DE BRITO
|
6,6
|
||||||
323716
LÍVIO DIEGO DUARTE BRANDÃO
|
8,5
|
||||||
323749
MARIA DENIZ RODRIGUES DOS SANTOS
|
7,0
|
||||||
302913
PAULO JOSÉ DE MORAES MÁXIMO
|
8,5
|
||||||
316715
RAFAEL LEAL DE AQUINO
|
8,0
|
||||||
302927
RAFAELA ALVES DE MELO
|
5,2
|
||||||
323735
RODRIGO LEITE DE SOUSA
|
6,0
|
||||||
323755
SAMARA ALVES MACÊDO
|
7,6
|
||||||
323738
TAINARA GOMES MARTINS
|
9,0
|
||||||
323733
VALTER JARIO DE LIMA
|
6,7
|
||||||
302900
VICENTE DE PAULO RIBEIRO SILVA
|
9,0
|
||||||
323737
WESLLEY COSTA SILVA
|
8,6
|
||||||
323759
YURE PEQUENO DE SOUZA
|
8,0
|
||||||
Fitopatologia (Phyton = planta, Pathos = doença e Logos = estudo) e indica a ciência que estuda as doenças das plantas.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
AULA: 25/04/2012
Tema: Princípios, Postulados e Conceitos Básicos em Fitopatologia
O estudo da Fitopatologia assume uma importância fundamental para o aluno do curso de Agronomia, pois a par de ser uma das disciplinas de grande importância para sua formação profissional, contribui sobremodo para a tomada de decisões em condições de campo no sentido de se aplicar medidas preventivas que tenham por objetivo evitar ou diminuir possíveis riscos de incidência de fitomoléstias.
O conhecimento de termos técnicos e de conceitos básicos é fundamental para uma compreensão que tenha por base uma visão mais holística do cenário fitopatológico. É com o objetivo de procurar repassar essa terminologia para os discentes que se apresenta a presente aula.
Fitopatologia: estudo das fitomoléstias, em sua causa, caracterização, evolução e controle;
Doença de planta:
Patógeno: o agente causal da doença.
Agente causal: Agente biótico ou abiótico que pode causar irritação e provocar uma doença. Hospedeiro: planta que recebe o patógeno.
Sintomas: exteriorização da doença
Sinais: o próprio patógeno ou uma de suas estruturas
Injúria: sintomas visíveis e/ou mensuráveis ocasionados por um agente biótico ou abiótico.
Dano: redução qualitativa ou quantitativa da produção, que pode ou não causar perdas.
Perdas: efeitos negativos no rendimento econômico da cultura devido ao dano causado pelo patógeno.
Diagnose: reconhecimento e identificação de uma doença de planta, mediante a interpretação dos sintomas e dos sinais.
Diagnóstico: é o resultado da diagnose.
Etiologia: estuda as causas das doenças de plantas e tem como objetivo o estabelecimento de medidas corretas de controle.
Patogenicidade: capacidade do patógeno de associar-se ao hospedeiro, causando doença.
Virulência é a medida da patogenicidade.
Parasita: é o indivíduo que vive às expensas do outro ser vivo.
Parasitismo: a forma de vida do parasita.
Parasitas obrigatórios ou holoparasitas: são os seres que vivem, exclusivamente, às expensas do outro ser vivo.
Parasitas facultativos: são os que levam vida mista, ora com parasita, ora como saprófita.
Endoparasitas: são os que se desenvolvem no interior do hospedeiro.
Ectoparasitas: são os que se estabelecem à superfície do hospedeiro.
Parasitas específicos: exercem o parasitismo sobre uma única espécie de planta.
Parasitas polífagos: exercem o parasitismo em mais de uma espécie de planta.
Parasitas isóicos: necessitam de apenas uma planta hospedeira para desenvolver todo o seu ciclo evolutivo.
Parasitas heteróicos: necessitam passar por dois hospedeiros distintos, a fim de completar seu ciclo.
Saprófitas:são os seres que vivem de matéria orgânica em decomposição.
Inóculo (Do lat. inoculum à in + oculum, gema): estrutura do patógeno capaz de causar infecção.
Fonte de inóculo: local onde o inóculo é produzido, ou o local onde ele se encontra antes da infecção.
Inóculo primário: é o inóculo responsável pelo início do ciclo primário das relações patógeno hospedeiro.
Inóculo secundário: é o inóculo responsável pelos ciclos secundários da doença, ou seja, é o inóculo produzido sobre o hospedeiro durante o ciclo da cultura
Ciclo das relações patógeno-hospedeiro: ocorrência de uma série de eventos sucessivos e ordenados (sobrevivência, disseminação, infecção, colonização e reprodução do patógeno).
Sobrevivência: é a perpetuação do inóculo entre os ciclos da cultura.
Disseminação: movimento do patógeno.
Infecção: processo que se estende da germinação do patógeno até o estabelecimento de relações parasitárias estáveis com o hospedeiro.
Colonização: implica na distribuição do patógeno dentro do tecido hospedeiro;
Reprodução do patógeno: antecede à disseminação e é responsável pelo aumento do inóculo;
Período de latência: espaço de tempo que vai da inoculação à manifestação dos primeiros sintomas;
Período de incubação: espaço de tempo que vai da inoculação à infecção.
Formae specialis: populações de um organismo, que não se diferenciam morfologicamente e sim em sua patogenicidade, estabelecida em plantas de espécies botânicas diferentes
Fusarium oxysporum f.sp. Lycopersici
F. oxysporum f.sp. Vasinfectum
Raça fisiológica: Populações de uma espécie que não se diferenciam morfologicamente e sim fisiologicamente que são identificadas através de REAÇÕES DIFERENCIAIS em diferentes cultivares de uma mesma espécie botânica.
Epidemiologia: é o "estudo das epidemias e dos fatores que as influenciam“;
Epidemia: "aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão, isto é, um aumento na incidência-severidade e/ou um aumento na área geográfica ocupada pela doença”.
Pandemia: caracteriza aquelas epidemias que ocupam uma área extremamente grande, de tamanho quase continental
Endemia: caracteriza uma doença sempre presente numa determinada área, sem estar em expansão.
Controle: Estudo e aplicação das medidas que visam evitar ou atenuar os danos e conseqüentes perdas econômicas provocadas por doenças. Evoca uma idéia de finalismo, de um completo domínio da situação.
Manejo Integrado: Maneira flexível e multidimensional de se controlar as doenças, utilizando medidas biológicas, culturais e estratégias químicas, necessárias para manter as doenças abaixo do limiar econômico de dano, sem prejuízo ao ecossistema.
Imunidade: incapacidade de estabelecer relação patógeno-hospedeiro.
Resistência: relativa oposição que a planta oferece à associação com o agente causal.
Suscetibilidade: condição que a planta oferece ao patógeno de estabelecer íntima relação. Envolve virulência.
Predisposição: condição de maior ou menor suscetibilidade determinada por fatores não genéticos.
Escape: condição “aparente” de resistência. Não genética (crescimento rápido, maturação precoce).
Tolerância: quando a cultivar apresenta boa produtividade a despeito da infecção sofrida, vigor excepcional.
Hipersensibilidade: reação local, violenta, em resposta ao ataque do patógeno que leva à morte das células adjacentes ao local de penetração, impedindo a colonização.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Maioria dos patógenos possui ampla gama de hospedeiros;
Disseminação ativa, passiva e por vetores;
Principais agentes de disseminação de patógenos: vento, água, artrópodes e o homem;
Fontes de inóculo: solo e restos de cultura;
Fatos e informações sobre uma doença são importantes;
Controle da doença: inibição do patógeno, manipulação do meio ambiente e proteção ou imunização do hospedeiro (Yarwood, 1962; Hosfall e Colling, 1980).
Princípios gerais de controle
Whetzel et al. (1925) e Whetzel (1929);
Exclusão - prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não infestada.
Erradicação - eliminação do patógeno de uma área em que foi introduzido
Proteção - interposição de uma barreira protetora entre as partes suscetíveis da planta e o inóculo do patógeno, antes de ocorrer a deposição
Imunização – utilização de plantas imunes, resistentes ou tolerantes ao agente causal.
Terapia - visa restabelecer a sanidade de uma planta com a qual o patógeno já estabelecera uma íntima relação parasítica.
Regulação - medidas de controle baseadas em modificações do ambiente (Marchionatto,1949).
Evasão - prevenção da doença pelo plantio em épocas ou áreas quando ou onde o inóculo é ineficiente, raro ou ausente.
Bibliografia consultada
AGRIOS, G.N. Introduction. In: AGRIOS, G.N. Plant pathology. 4th ed. San Diego: Academic Press, 1997. p.3-41.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H. Importância das doenças de plantas. In: BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Eds.). Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. v.1, p.13-33.
CARVALHO, P.C.T. Importância das doenças de plantas. In: GALLI, F. (Coord.). Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 2. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1978. v.1, p.15-25.
PONTE, J.J. Conceito e classificação de doenças de plantas. In: PONTE, J.J. Fitopatologia: princípios e aplicações. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1986. p.37-48.
Aviso: Aula dia 02/05/2012: primeiro tempo apresentação seminário fungos. Segundo tempo: Classificação de doenças de plantas. Favor ler capítulo referente ao assunto no Manual de Fitopatologia. Para o seminário de Fungos como agente de doenças de plantas, cada aluno deverá apresentar material com sintomas de doenças de planta cujo agente causal é um fungo.
Tema: Princípios, Postulados e Conceitos Básicos em Fitopatologia
O estudo da Fitopatologia assume uma importância fundamental para o aluno do curso de Agronomia, pois a par de ser uma das disciplinas de grande importância para sua formação profissional, contribui sobremodo para a tomada de decisões em condições de campo no sentido de se aplicar medidas preventivas que tenham por objetivo evitar ou diminuir possíveis riscos de incidência de fitomoléstias.
O conhecimento de termos técnicos e de conceitos básicos é fundamental para uma compreensão que tenha por base uma visão mais holística do cenário fitopatológico. É com o objetivo de procurar repassar essa terminologia para os discentes que se apresenta a presente aula.
Fitopatologia: estudo das fitomoléstias, em sua causa, caracterização, evolução e controle;
Doença de planta:
Patógeno: o agente causal da doença.
Agente causal: Agente biótico ou abiótico que pode causar irritação e provocar uma doença. Hospedeiro: planta que recebe o patógeno.
Sintomas: exteriorização da doença
Sinais: o próprio patógeno ou uma de suas estruturas
Injúria: sintomas visíveis e/ou mensuráveis ocasionados por um agente biótico ou abiótico.
Dano: redução qualitativa ou quantitativa da produção, que pode ou não causar perdas.
Perdas: efeitos negativos no rendimento econômico da cultura devido ao dano causado pelo patógeno.
Diagnose: reconhecimento e identificação de uma doença de planta, mediante a interpretação dos sintomas e dos sinais.
Diagnóstico: é o resultado da diagnose.
Etiologia: estuda as causas das doenças de plantas e tem como objetivo o estabelecimento de medidas corretas de controle.
Patogenicidade: capacidade do patógeno de associar-se ao hospedeiro, causando doença.
Virulência é a medida da patogenicidade.
Parasita: é o indivíduo que vive às expensas do outro ser vivo.
Parasitismo: a forma de vida do parasita.
Parasitas obrigatórios ou holoparasitas: são os seres que vivem, exclusivamente, às expensas do outro ser vivo.
Parasitas facultativos: são os que levam vida mista, ora com parasita, ora como saprófita.
Endoparasitas: são os que se desenvolvem no interior do hospedeiro.
Ectoparasitas: são os que se estabelecem à superfície do hospedeiro.
Parasitas específicos: exercem o parasitismo sobre uma única espécie de planta.
Parasitas polífagos: exercem o parasitismo em mais de uma espécie de planta.
Parasitas isóicos: necessitam de apenas uma planta hospedeira para desenvolver todo o seu ciclo evolutivo.
Parasitas heteróicos: necessitam passar por dois hospedeiros distintos, a fim de completar seu ciclo.
Saprófitas:são os seres que vivem de matéria orgânica em decomposição.
Inóculo (Do lat. inoculum à in + oculum, gema): estrutura do patógeno capaz de causar infecção.
Fonte de inóculo: local onde o inóculo é produzido, ou o local onde ele se encontra antes da infecção.
Inóculo primário: é o inóculo responsável pelo início do ciclo primário das relações patógeno hospedeiro.
Inóculo secundário: é o inóculo responsável pelos ciclos secundários da doença, ou seja, é o inóculo produzido sobre o hospedeiro durante o ciclo da cultura
Ciclo das relações patógeno-hospedeiro: ocorrência de uma série de eventos sucessivos e ordenados (sobrevivência, disseminação, infecção, colonização e reprodução do patógeno).
Sobrevivência: é a perpetuação do inóculo entre os ciclos da cultura.
Disseminação: movimento do patógeno.
Infecção: processo que se estende da germinação do patógeno até o estabelecimento de relações parasitárias estáveis com o hospedeiro.
Colonização: implica na distribuição do patógeno dentro do tecido hospedeiro;
Reprodução do patógeno: antecede à disseminação e é responsável pelo aumento do inóculo;
Período de latência: espaço de tempo que vai da inoculação à manifestação dos primeiros sintomas;
Período de incubação: espaço de tempo que vai da inoculação à infecção.
Formae specialis: populações de um organismo, que não se diferenciam morfologicamente e sim em sua patogenicidade, estabelecida em plantas de espécies botânicas diferentes
Fusarium oxysporum f.sp. Lycopersici
F. oxysporum f.sp. Vasinfectum
Raça fisiológica: Populações de uma espécie que não se diferenciam morfologicamente e sim fisiologicamente que são identificadas através de REAÇÕES DIFERENCIAIS em diferentes cultivares de uma mesma espécie botânica.
Epidemiologia: é o "estudo das epidemias e dos fatores que as influenciam“;
Epidemia: "aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão, isto é, um aumento na incidência-severidade e/ou um aumento na área geográfica ocupada pela doença”.
Pandemia: caracteriza aquelas epidemias que ocupam uma área extremamente grande, de tamanho quase continental
Endemia: caracteriza uma doença sempre presente numa determinada área, sem estar em expansão.
Controle: Estudo e aplicação das medidas que visam evitar ou atenuar os danos e conseqüentes perdas econômicas provocadas por doenças. Evoca uma idéia de finalismo, de um completo domínio da situação.
Manejo Integrado: Maneira flexível e multidimensional de se controlar as doenças, utilizando medidas biológicas, culturais e estratégias químicas, necessárias para manter as doenças abaixo do limiar econômico de dano, sem prejuízo ao ecossistema.
Imunidade: incapacidade de estabelecer relação patógeno-hospedeiro.
Resistência: relativa oposição que a planta oferece à associação com o agente causal.
Suscetibilidade: condição que a planta oferece ao patógeno de estabelecer íntima relação. Envolve virulência.
Predisposição: condição de maior ou menor suscetibilidade determinada por fatores não genéticos.
Escape: condição “aparente” de resistência. Não genética (crescimento rápido, maturação precoce).
Tolerância: quando a cultivar apresenta boa produtividade a despeito da infecção sofrida, vigor excepcional.
Hipersensibilidade: reação local, violenta, em resposta ao ataque do patógeno que leva à morte das células adjacentes ao local de penetração, impedindo a colonização.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Maioria dos patógenos possui ampla gama de hospedeiros;
Disseminação ativa, passiva e por vetores;
Principais agentes de disseminação de patógenos: vento, água, artrópodes e o homem;
Fontes de inóculo: solo e restos de cultura;
Fatos e informações sobre uma doença são importantes;
Controle da doença: inibição do patógeno, manipulação do meio ambiente e proteção ou imunização do hospedeiro (Yarwood, 1962; Hosfall e Colling, 1980).
Princípios gerais de controle
Whetzel et al. (1925) e Whetzel (1929);
Exclusão - prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não infestada.
Erradicação - eliminação do patógeno de uma área em que foi introduzido
Proteção - interposição de uma barreira protetora entre as partes suscetíveis da planta e o inóculo do patógeno, antes de ocorrer a deposição
Imunização – utilização de plantas imunes, resistentes ou tolerantes ao agente causal.
Terapia - visa restabelecer a sanidade de uma planta com a qual o patógeno já estabelecera uma íntima relação parasítica.
Regulação - medidas de controle baseadas em modificações do ambiente (Marchionatto,1949).
Evasão - prevenção da doença pelo plantio em épocas ou áreas quando ou onde o inóculo é ineficiente, raro ou ausente.
Bibliografia consultada
AGRIOS, G.N. Introduction. In: AGRIOS, G.N. Plant pathology. 4th ed. San Diego: Academic Press, 1997. p.3-41.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H. Importância das doenças de plantas. In: BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Eds.). Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. v.1, p.13-33.
CARVALHO, P.C.T. Importância das doenças de plantas. In: GALLI, F. (Coord.). Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 2. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1978. v.1, p.15-25.
PONTE, J.J. Conceito e classificação de doenças de plantas. In: PONTE, J.J. Fitopatologia: princípios e aplicações. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1986. p.37-48.
Aviso: Aula dia 02/05/2012: primeiro tempo apresentação seminário fungos. Segundo tempo: Classificação de doenças de plantas. Favor ler capítulo referente ao assunto no Manual de Fitopatologia. Para o seminário de Fungos como agente de doenças de plantas, cada aluno deverá apresentar material com sintomas de doenças de planta cujo agente causal é um fungo.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Mofo cinzento das vagens do caupi*
Irrigação e doença de planta tem tudo em comum, pois o mau dimensionamento da irrigação, ou a utilização de sistema de irrigação inadequado para a cultura pode comprometer o plantio.
Vejamos o caso da fitomoléstia conhecida por Mofo cinzento das vagens do feijão caupi. Os sintomas incidem principalmente nas vagens, iniciando-se em pequenas áreas encharcadas, evoluindo posteriormente para uma coloração escura, resultando em apodrecimento dos tecidos atacados pelo patógeno. Nesse estádio de desenvolvimento da fitomoléstia, podemos observar, à superfície das lesões, os sinais do patógeno, o fungo Botrytis cinerea.
O manejo da cultura no sentido de prevenir a ocorrência da citada moléstia tem foco no sistema de irrigação e/ou em plantios, cujo período de produção ocorra em mês de grande pluviosidade, daí porque, toda atenção deve ser dada no sentido de escolher um sistema de irrigação adequado e um turno de rega calculado em função do solo e da cultura, evitando-se o encharcamento, ou adotando-se plantio em que o período de produção das vagens não coincida com incidência de muita chuva.
_______
* material coletado em inspeção de plantio irrigado de caupi no município de Mauriti-Ce.
Créditos foto: jtorres
quinta-feira, 19 de abril de 2012
PROGRAMAÇÃO DOS SEMINÁRIOS
DATA: 02/05/2012
TEMA: Fungos Fitopatogênicos: Importância dos fungos na natureza e na agricultura, características gerais; tipos de reprodução, classificação, disseminação, exemplos de gêneros fitopatogênicos; fungos em sementes
EQUIPE: Apresentação do tema:
J Aline, Tainara, Edcarla, Antonia Juliana, Kleyton, Josyelem, Lívio e Jullyana.
EQUIPE: Apresentação de vídeo - Fungos como agentes de doenças de plantas
Rafael, Hamilton, Yure, Francisco Valter, Rodrigo, João Bosco, Marquinhos
____________________________________________________________________
EQUIPE: 09/05/2012
TEMA: Bactérias Fitopatogênicas: Importância econômica, anatomia da célula bacteriana, classificação, características dos principais gêneros, sintomas e exemplos de doenças.
EQUIPE: Apresentação do tema:
Ramom, Francisco Assis, Joaquim, Wilson, Jonas, Antonia Alves, Edson e Fernando
EQUIPE: Apresentação de vídeo - Bactérias como agentes de doenças de plantas
Weslley, Lourival, Leonardo, Rondinelly, Paulo José, Vicente, Júlio, Elvis e José Aroldo
___________________________________________________________________
EQUIPE: 16/05/2012
TEMA: Vírus Fitopatogênicas: Importância econômica, características gerais, componentes estruturais, componentes químicos, tipos morfológicos, classificação e nomenclatura, replicação viral, movimento do vírus na planta, doenças de importância econômica.
EQUIPE: Apresentação do tema:
Janinny, Edna, Samara, Denise, Indinásia, Jayane, Antonia, Joana e Luíz.
EQUIPE: Apresentação de vídeo - Vírus como agentes de doenças de plantas
segunda-feira, 16 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
AULA PRÁTICA DE CAMPO SOBRE SINTOMATOLOGIA
Data: 11/04/2012
Local: Estação experimental da EMBRAPA Algodão
Município: Barbalha
Metodologia:
Alunos da disciplina de Fitopatologia I, divididos em dois grupos, percorreram o campo experimental da estação coletando material de plantas cultivadas e de plantas daninhas. Todo material coletado, foi apresentado ao grupo, e o professor solicitou que o(s) aluno(s) descrevessem o(s) sintoma(s) apresentado(s), fazendo após comentários para esclarecer a importância do reconhecimento dos sintomas na diagnose de uma fitomoléstia.
Materiais coletados foram levados para o laboratório de Fitopatologia para o devido exame e identificação do agente causal.
Podridão: tecido necrosado encontra-se em fase adiantada de desintegração. Dependendo do aspecto da podridão, pode-se especificar o sintoma como podridão mole, podridão dura, podridão negra, podridão branca
Um fato chamou a atenção de todos durante a visita. A forte incidência da "Seca da mangueira", afetando indistintamente todo plantio existente na estação.
Seca: secamento e morte de órgãos da planta, diferenciando-se do crestamento por se processar mais lentamente. Alguma vezes pode atingir toda a parte aérea da planta. Ex.: seca da mangueira, causada por Ceratocystis fimbriata.
Sintomas de mosaico, mosqueado, bolhosidade e ferrugem foram identificados em feijão caupi.
Data: 11/04/2012
Local: Estação experimental da EMBRAPA Algodão
Município: Barbalha
Metodologia:
Alunos da disciplina de Fitopatologia I, divididos em dois grupos, percorreram o campo experimental da estação coletando material de plantas cultivadas e de plantas daninhas. Todo material coletado, foi apresentado ao grupo, e o professor solicitou que o(s) aluno(s) descrevessem o(s) sintoma(s) apresentado(s), fazendo após comentários para esclarecer a importância do reconhecimento dos sintomas na diagnose de uma fitomoléstia.
Materiais coletados foram levados para o laboratório de Fitopatologia para o devido exame e identificação do agente causal.
Podridão: tecido necrosado encontra-se em fase adiantada de desintegração. Dependendo do aspecto da podridão, pode-se especificar o sintoma como podridão mole, podridão dura, podridão negra, podridão branca
Um fato chamou a atenção de todos durante a visita. A forte incidência da "Seca da mangueira", afetando indistintamente todo plantio existente na estação.
Seca: secamento e morte de órgãos da planta, diferenciando-se do crestamento por se processar mais lentamente. Alguma vezes pode atingir toda a parte aérea da planta. Ex.: seca da mangueira, causada por Ceratocystis fimbriata.
Alunos inspecionando mangueiras com sintomas da seca e identificando galerias provocadas pela broca.
Sintomas de gomose
Análise laboratorial
Dois grupos de alunos
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Sintomatologia
Sintomas Fisiológicos
Quando as alterações ocorrem na fisiologia do hospedeiro. Influenciam e interferem na nutrição do hospedeiro, na transpiração, respiração, processos de síntese, etc.
Sintomas Plásticos
Anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais geralmente levam a distorções nos órgãos da planta. Podem ser hipoplásticos ou hiperplásticos. No primeiro caso levam ao subdesenvolvimento e no outro superdesenvolvimento.
TRABALHO EM EQUIPE:
Identificar e classificar os sintomas no que diz respeito a morfologia: sintomas necróticos (plesionecróticos e holonecróticos) e plásticos (hipo e hiperplástico)
AVISO: Avisamos aos alunos da disciplina de Fitopatologia I que na próxima quarta-feira (11/04/2012) haverá aula de campo com o tema "Sintomatologia" na estação experimental da Embrapa Algodão em Barbalha, de 8:00 às 11:00h.
Favor levar sacos plásticos para coleta de amostras de plantas com sintomas.
Na Fitopatologia, a sintomatologia trata do estudo dos sintomas e sinais, com o objetivo de identificar as doenças de plantas, seu(s) agente(s) causal(is) e medidas de manejo para o controle de fitomoléstias.
Podemos afirmar que sintoma é toda e qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo.
Sinais são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente.
Quadro sintomatológico é a seqüência completa dos sintomas que ocorrem durante o desenvolvimento de uma fitomoléstia.
Partindo do princípio que sintomas de fitomoléstias são resultantes de alterações fisiológicas ao nível de células e tecidos, estando todos interligados dentro do quadro sintomatológico, a observação dos mesmos em condição de campo se constitui o primeiro passo no caminho da identificação da doença e do possível agente causal.
Sintoma Primário: É aquele verificado quando da ação do patógeno sobre os tecidos do hospedeiro.
Sintoma Secundário: Também conhecido como sintoma reflexo, é aquele que ocorre distante do local de ação do patógeno. ex: murchas.
Sintomas habituais: Resultante de alterações no hábito de crescimento da planta.
ex: superbrotamento, nanismo, esverdeamento das flores e escurecimento dos vasos.
Sintomas lesionais: Caracterizam-se por lesões na planta ou em um de seus órgãos.
ex: manchas necróticas.
Sintomas baseados nas alterações estruturais e/ou de processos do hospedeiro
Sintomas Histológicos são aqueles que provocam alterações na estrutura celular.
ex: vacuolose, granulose e plasmólise.
Quando as alterações ocorrem na fisiologia do hospedeiro. Influenciam e interferem na nutrição do hospedeiro, na transpiração, respiração, processos de síntese, etc.
Sintomas Morfológicos: modificações na forma ou anatomia do hospedeiro. Podem ser necróticos e plásticos.
Sintomas Necróticos: são caracterizadas pela degeneração do protoplasma, seguida de morte de células, tecidos e órgãos.
Plesionecróticos quando presentes antes da morte do protoplasma e holonecróticos quando expressos após a morte do protoplasma.
Anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais geralmente levam a distorções nos órgãos da planta. Podem ser hipoplásticos ou hiperplásticos. No primeiro caso levam ao subdesenvolvimento e no outro superdesenvolvimento.
TRABALHO EM EQUIPE:
Identificar e classificar os sintomas no que diz respeito a morfologia: sintomas necróticos (plesionecróticos e holonecróticos) e plásticos (hipo e hiperplástico)
AVISO: Avisamos aos alunos da disciplina de Fitopatologia I que na próxima quarta-feira (11/04/2012) haverá aula de campo com o tema "Sintomatologia" na estação experimental da Embrapa Algodão em Barbalha, de 8:00 às 11:00h.
Favor levar sacos plásticos para coleta de amostras de plantas com sintomas.
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