Na Fitopatologia, a sintomatologia trata do estudo dos sintomas e sinais, com o objetivo de identificar as doenças de plantas, seu(s) agente(s) causal(is) e medidas de manejo para o controle de fitomoléstias.
Podemos afirmar que sintoma é toda e qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo.
Sinais são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente.
Quadro sintomatológico é a seqüência completa dos sintomas que ocorrem durante o desenvolvimento de uma fitomoléstia.
Partindo do princípio que sintomas de fitomoléstias são resultantes de alterações fisiológicas ao nível de células e tecidos, estando todos interligados dentro do quadro sintomatológico, a observação dos mesmos em condição de campo se constitui o primeiro passo no caminho da identificação da doença e do possível agente causal.
Sintoma Primário: É aquele verificado quando da ação do patógeno sobre os tecidos do hospedeiro.
Sintoma Secundário: Também conhecido como sintoma reflexo, é aquele que ocorre distante do local de ação do patógeno. ex: murchas.
Sintomas habituais: Resultante de alterações no hábito de crescimento da planta.
ex: superbrotamento, nanismo, esverdeamento das flores e escurecimento dos vasos.
Sintomas lesionais: Caracterizam-se por lesões na planta ou em um de seus órgãos.
ex: manchas necróticas.
Sintomas baseados nas alterações estruturais e/ou de processos do hospedeiro
Sintomas Histológicos são aqueles que provocam alterações na estrutura celular.
ex: vacuolose, granulose e plasmólise.
Quando as alterações ocorrem na fisiologia do hospedeiro. Influenciam e interferem na nutrição do hospedeiro, na transpiração, respiração, processos de síntese, etc.
Sintomas Morfológicos: modificações na forma ou anatomia do hospedeiro. Podem ser necróticos e plásticos.
Sintomas Necróticos: são caracterizadas pela degeneração do protoplasma, seguida de morte de células, tecidos e órgãos.
Plesionecróticos quando presentes antes da morte do protoplasma e holonecróticos quando expressos após a morte do protoplasma.
Anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais geralmente levam a distorções nos órgãos da planta. Podem ser hipoplásticos ou hiperplásticos. No primeiro caso levam ao subdesenvolvimento e no outro superdesenvolvimento.
TRABALHO EM EQUIPE:
Identificar e classificar os sintomas no que diz respeito a morfologia: sintomas necróticos (plesionecróticos e holonecróticos) e plásticos (hipo e hiperplástico)
AVISO: Avisamos aos alunos da disciplina de Fitopatologia I que na próxima quarta-feira (11/04/2012) haverá aula de campo com o tema "Sintomatologia" na estação experimental da Embrapa Algodão em Barbalha, de 8:00 às 11:00h.
Favor levar sacos plásticos para coleta de amostras de plantas com sintomas.
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