quarta-feira, 1 de maio de 2013



APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMA ( PROBLEM BASED LEARNING) – PBL

Essência:
·         Integração
·         Interdisciplinaridade
·         Liberdade para explorar o que não se conhece centrando no processo de aprendizagem
·         É uma atividade de grupo
Papel do educador
·         Orientar
·         Guiar
·         Ser moderador
·         Facilitador do processo de ensino-aprendizagem

Papel do estudante

·         Ter participação ativa
·         Motivação para aprendizagem
·         Integração de diversas áreas incluindo a pesquisa
·         Identifique as necessidades
·         Analise os problemas potenciais
O problema
·         Identificação
·         Plano de contingência
·         Visão holística
·         Definição do problema
·         Tempestade de ideias
·         Discussão e categorização das ideias
·         Definição dos objetivos da aprendizagem
·         Busca de informação
·         Apresentar resultados

Organização
·         Grupos de 8 – 10 alunos
·         Escolha de aluno moderador
·         Problema preparado pelo professor podendo ser um caso real
·         Seis sessões para investigar o caso
·         Apresentação para o grupo sobre o PBL

EDUCAÇÃO TRADICIONAL

·         Professor é mero transmissor de conhecimento
·         Alunos se comportam passivamente
·         Baixa concentração
·         Dispersão
·         Conversa
·         Baixa concentração


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS DO CARIRI
CURSO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA: FITOPATOLOGIA AGRO27
Prof. Joaquim Torres


AULA PRÁTICA II:
Coleta e Remessa de Material para Exame Fitopatológico: Seleção, coleta e tipos de acondicionamento de material vegetal infectado para diagnose; Tipos de diagnose de enfermidades em vegetais.

COMO COLETAR, PREPARAR E ENVIAR MATERIAL PARA ANÁLISE
FITOPATOLÓGICA.

Finalidade: orientar as atividades de coleta de materiais para exames de laboratório, tendo em vista a necessidade e a importância de se obter amostras representativas e resultados mais precisos.
Em linhas gerais, recomenda-se ter os seguintes cuidados na coleta de amostras:

A – Plantas com murchamento, amarelecimento ou enfraquecimento geral.
1. Arrancar as plantas cuidadosamente (não puxá-las).
2. Enviar a planta inteira, incluindo as raízes, com torrão de terra em volta.
3. Enviar plantas que apresentem os primeiros sintomas da doença.
4. Enviar amostras do solo e pedaços de raízes em saco plástico, bem fechado para evitar perda de umidade.
5. Árvores grandes, coletar as raízes, grandes e pequenas, junto com torrão de solo, na área da projeção da copa, cobrindo-as com plástico.

B – Cancros em ramos e troncos

1. Selecionar espécimes com infecções recentes.
2. Enviar uma parte inteira com o sintoma e, se possível, também uma parte localizada abaixo e acima da parte infectada.
3. Ramos e galhos mortos há vários meses, não servem para identificações.

C – Manchas foliares
1. Coletar amostras de folhas que mostram sintomas iniciais e adiantados de infecção.

D – Órgãos frágeis

1. Putrefações em frutas frágeis e vegetais necessitam atenção especial. Não enviar aquelas com avançado estado de decomposição.
2. Selecionar materiais frescos que demonstrem os primeiros sintomas colocá-los em saco plástico, não adicionar água. Vegetais frágeis e frutas devem ser acondicionadas separadamente.
Guardar em lugar fresco, até o momento do despacho.
Obs.: É recomendado o uso de saco plástico devido a melhor conservação do material e para evitar derrames de secreções, etc.

E – Acondicionamento e despacho

1. Embrulhar cada espécie em papel resistente. Colocar o endereço perfeitamente visível.
2. Folhas ou pequenas plantas podem ser envolvidas em folha de jornal ou mata borrão.
3. Não colocar o endereço e a ficha de identificação em contato com o material a ser analisado.
4. Enviar logo após a coleta. Se não for possível, guardar em geladeira até o momento da remessa.
5. Endereçar para laboratório fitopatológico.
6. Programar a chegada das amostras no laboratório, em dias úteis (segundas as sextas-feiras).

F – Informações que devem acompanhar o material

1. Preencher o mais detalhado possível a ficha para o envio do material para análise.
2. Colocar a ficha em lugar seguro junto ao pacote.

RECOMENDAÇÕES PARA COLETA DE MATERIAL PARA ANÁLISE DE
NEMATÓIDES

1. Caules e folhas devem ser envolvidos em algodão ou papel umedecido e colocados em sacos de polietileno.

2. Raízes devem ser cuidadosamente arrancadas com blocos de terra e colocadas em saco de polietileno. Não arranque as plantas puxando-as com a mão, pois a maioria das radicelas será perdida e, com ela um grande número de nematóides. Devem-se retirar amostras das áreas que apresentam plantas com sintomas e daquelas onde se encontram plantas aparentemente sadias, em vários locais do campo de cultura. Quanto maior o número de amostras coletadas, maior a probabilidade de se avaliar as relações dos nematóides com as plantas.

3. Amostras de solo com trado oco, de poucos centímetros de diâmetro, sempre próximos à zona das raízes. Em se tratando de plantas anuais, as amostras são colhidas até 0,30 m de profundidade.
Amostras colhidas de solo com bom teor de umidade, embaladas em sacos de polietileno, podem conservar os nematóides em bom estado para exame, por cerca de 2 a 4 meses, quando mantidos em ambiente de 4 a 6 ºC.

4. No caso de interessar o levantamento de uma determinada área, coleta-se um grande número de pequenas amostras de vários locais do campo, acumulando-se de 10 a 20 quilos de terra, mistura-se 2 a 3 quilos para exame.
5. Amostras de solo seco, antes de serem examinadas, devem ser umedecidas e deixadas em repouso por vários dias afim de que os nematóides reiniciem seus ciclos de vida.

6. Anote todos os dados importantes, tais como: localidade, data, coletor, sintomas, extensão, distribuição, etc..

7. As amostras de qualquer natureza devem ser mantidas de tal forma que os nematóides nelas presentes não sofram excesso de aquecimento ou desidratação até a chegada ao laboratório.

HERBARIZAÇÃO
- Coleta e secagem do material.

- Coleta: quantidade de material coletado, maior número de folhas para manipulação do material.
Somente folhas com sintomas de uma única doença e sem danos por insetos. Observar tamanho (folhas, frutos, ramos, plantas inteiras), qualidade (órgãos com diferentes intensidades de sintomas): iniciais, intermediários e avançados, que podem variar de acordo com o órgãos coletado). Os materiais em avançado estado de decomposição não devem ser coletados por poderem estragar o restante da amostra. A rapidez de envio do material deve ser observada também, assim como o maior número de informações a respeito da cultura em questão (identificação do agricultor ou coletor, hospedeiros, sintomas no campo, condições climáticas, insumos utilizados, estádio de desenvolvimento).

- Secagem do material: folhas de jornal com alguma pressão sobre as mesmas. Trocar várias vezes até a secagem total do material. Os materiais suculentos levam maior tempo e exigem maiores cuidados (folhas de brássicas, alface, brócolis, etc.). Ramos também podem ser utilizados. No caso de plantas pequenas e mesmo partes de sistemas radiculares podem ser utilizados. A secagem pode ser feita também em estufas a 50 a 60°C por 24 horas (tempo pode variar) e também em microondas (não usar a potência máxima e tampouco grande período de tempo).
  
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Diagnóstico e Manejo de Doenças e Pragas Vegetais

Clínica: ____/2012
Data: _____/_____/_____

FICHA DE ENTRADA DE MATERIAL
DADOS DO CLIENTE
NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
BAIRRO:                                CIDADE:                            ESTADO:              CEP:                        E-MAIL:
TELEFONE:
CPF ou CNPJ:
DADOS DA PRODUÇÃO:
CULTURA ATUAL:                                                    DATA DO PLANTIO:
CONDUÇÃO: ( ) CAMPO ( ) ESTUFA ( ) TUNEL ( ) HIDROPONIA ( ) OUTROS
OUTRAS CULTURAS CONSORCIADAS:
CULTURA ANTERIOR:
SINTOMATOLOGIA:
PARTE DA PLANTA: ( ) RAÍZES ( ) CAULE ( ) FOLHAS ( ) FRUTOS ( ) FLORES ( ) OUTROS
TIPO DE SINTOMA:
(  ) MURCHA (  ) PODRIDÃO (  ) TOMBAMENTO (  ) MANCHA FOLIAR (  ) MOSAICO
(  ) AMARELECIMENTO (  ) QUEDA (  ) DEFORMAÇÃO (  ) OUTROS
DISTRIBUIÇÃO DO SINTOMA: (  ) PLANTAS ISOLADAS (  ) REBOLEIRAS (  ) ÁREA TOTAL
HÁ QUANTO TEMPO OBSERVA O SINTOMA?
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DADOS DO MANEJO:
ADUBAÇÃO:
ANÁLISE DE SOLO: ( ) SIM ( ) NÃO DATA DA ÚLTIMA ANÁLISE:
CALAGEM: ( ) SIM ( ) NÃO APLICAÇÃO DE ACORDO COM A ANÁLISE? ( ) SIM ( ) NÃO
PLANTIO:
COBERTURA:
ADUBO FOLIAR:                              FÓRMULA:                                        FREQUENCIA:u
FERTIRRIGAÇÃO: ( ) NÃO ( ) SIM FREQUENCIA:
TIPO DE SOLO ( ) ARENOSO ( ) ARGILOSO ( ) SUBSTRATO TIPO DE SUBSTRATO:
FITOSSANIDADE:
TRATAMENTO DE SOLO OU SUBSTRATO: ( ) NÃO ( ) SIM QUAL?
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS
(especificar produto e dose):
ÚLTIMA:                          PENÚLTIMA:
CONTROLE BIOLÓGICO: ( ) NÃO ( ) SIM
PRODUTOS
UTILIZADOS:
OUTROS PRODUTOS
APLICADOS (nome e dose)
TRATOS CULTURAIS:
TIPO DE IRRIGAÇÃO: (  ) GOTEJO (  ) ASPERSÃO (  ) MANGUEIRA (  ) SULCO (  ) OUTRO QUAL:
ESPAÇAMENTO:
TUTORAMENTO: (  ) NÃO (  ) SIM MATERIAL:
PODA OU DESBROTA: (  ) NÃO (  ) SIM FREQUENCIA:
QUEBRA VENTO: (  ) NÃO (  ) SIM TIPO:
ROTAÇÃO DE CULTURAS: (  ) NÃO (  ) SIM QUAIS?
DADOS DO CLIMA:
TEMPERATURA: MÍNIMA: MÁXIMA: MÉDIA:
UMIDADE RELATIVA: (  ) ALTA (  ) BAIXA
VENTO: (  ) NÃO (  ) SIM
CHUVA RECENTE: (  ) NÃO (  ) SIM HÁ QUANTO TEMPO:
GRANIZO: (  ) NÃO (  ) SIM HÁ QUANTO TEMPO:
GEADA: (  ) NÃO (  ) SIM HÁ QUANTO TEMPO:
Clínica Vegetal Setor ( ) Fitopatologia
- http://cv.cariri.ufc.br
Responsável Técnico: Engo Agro Prof. Joaquim Torres
Técnica em laboratório: Ivna Salmito
E-mail/MSN: joaquim.torres@ufc.br
  

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Diagnóstico e Manejo de Doenças e Pragas Vegetais
Clínica: ____/2011
Data: _____/_____/_____
FICHA DE RESPOSTA A CONSULTA
DADOS DO CLIENTE
NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
BAIRRO: CIDADE:
ESTADO: CEP: E-MAIL:
TELEFONE:
CPF ou CNPJ:
DADOS DA PRODUÇÃO:
CULTURA ATUAL:                                    DATA DO PLANTIO:

SINTOMATOLOGIA:


ETIOLOGIA:
Nome da doença:

Agente Causal:

CONTROLE
Clínica Vegetal Setor ( ) Fitopatologia
- http://cv.cariri.ufc.br
Responsável Técnico: Engo Agro Prof. Joaquim Torres
Técnica em laboratório: Ivna Salmito
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APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMA (PBL)

1. Visitar uma propriedade;
2. Conversar com o agricultor sobre problemas de doenças de plantas;
3. Inspeção de campo e coleta de material para envio ao laboratório;
4. Preencher ficha de entrada de material para análise laboratorial;
5. Realizar análise laboratorial;
6. Responder ficha de resposta da análise laboratorial;
7. Apresentar seminário relatando todos os procedimentos com as possíveis soluções para o caso.

PS. Fazer registro fotográfico do problema em campo e no laboratório.
Grupo de 4 alunos
Prazo de entrega  22/05/2013



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