Atividade de aprendizagem
Levantamento das fitomoléstias que incidem nos cultivos da Fazenda Piroás
1. Identificação da cultura com nome vulgar e científico;
2. Descrever a sintomatologia completa;
3. Descrever a etiologia;
4. Realizar a classificação da doença com base nos grupos de McNew e processo fisiológico afetado;
5. Descrever para cada agente etiológico o grau de parasitismo, a especificidade e a agressividade conforme o grupo da doença;
6. Identificar a fonte de inóculo;
7. Descrever o(s) modo(s) de disseminação do patógeno;
8. Mencionar se o caso se trata de doença monocíclica ou policíclica;
9. Descrever medidas de manejo;
10. Referências bibliográficas;
Equipes de 4 alunos, fazendo o registro da doença e dos sintomas em foto digital, enviando o relatório pelo SIGAA até 31 de outubro às 23:59h (após este horário o SIGAA não receberá mais envios desta atividade)
Fitopatologia (Phyton = planta, Pathos = doença e Logos = estudo) e indica a ciência que estuda as doenças das plantas.
domingo, 20 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
Fungos como agente de doenças de plantas
- Caracterize os fungos.
- Quais os efeitos benéficos dos fungos na agricultura?
- Do ponto de vista industrial qual a importância dos fungos?
- Em relação ao modo de vida como se classificam os fungos?
- Como você classifica fungos causadores de ferrugem em relação ao modo de vida?
- O fungo Colletotrichum gloeosporioides é conhecido como um fungo polífago. O que isto quer dizer?
- Como se classificam os micélios dos fungos fitoparasitas com relação a colonização?
- Diferencie haustório de apressório.
- Cite duas estruturas de resistência dos fungos.
- O que é um picnídio?
- Idem para acérvulo.
- Em um fungo, por exemplo um ascomiceto, cleistotécio, apotécio e peritécio são corpos de frutificação. Qual a função destes corpos de frutificação em um fungo?
- No caso de doenças provocadas por fungos dos gêneros Pythium e Phytophthora como damping off, diga: a) quais os sintomas secundários? b) Qual o sintoma principal?
- A pinta preta do tomateiro, causada pelo fungo Alternaria solani é uma doença presente em quase todos os plantios de tomateiro. Perguntas: a) Como se enquadra a classificação deste fungo nos grupos de McNew e qual(is) o(s) processo(s) fisiológicos da planta afetado(s)? b) Como sobrevive este patógeno na ausência do hospedeiro? c) Como se dá o processo de disseminação? d) Qual a importância do agrônomo conhecer o ciclo desta fitomoléstia?
- Cite uma doença causada por fungo com o seu respectivo agente causal. Quais os procedimentos para a correta diagnose desta fitomoléstia? Mencione todos os passos.
Trabalho em equipe de 4 alunos - data de entrega: 24/10/2013
vespas para controle biológico de pragas
Utilização de vespas para controle biológico de pragas e diminuição no uso de agroquímicos.
veja em: http://www.hypeness.com.br/ 2013/10/startup-cria-vespas- em-laboratorio-que-sao-usadas- pra-combater-pragas/
veja em: http://www.hypeness.com.br/
Vespas são usadas em plantações para substituir agrotóxicos
Mais barato, mais sustentável e, por isso, uma ideia realmente inovadora – a Bug Agentes Biológicos é uma startup brasileira que conseguiu provar que as vespas podem substituir agrotóxicos no combate à pragas na lavoura. Elas são microvespas, feitas em laboratório, e podem fazer com que cada brasileiro consuma, em média, menos 6 litros de produtos químicos ao ano.
Sugestão do discente: Ednângelo Duarte Pereira
domingo, 13 de outubro de 2013
Dicas fitopatológicas
Calagem do solo e doenças de plantas
·
Os fungos fitopatogênicos que habitam o solo,
têm, em sua grande maioria, destacada preferência por solos de acentuada reação
ácida (pH 4.0 a 5.2), enquanto solos neutros ou ligeiramente alcalinos lhes são
desfavoráveis.
·
O recurso natural para corrigir tal acidez é a
calagem do solo. Em regra, mediante a aplicação de 2 t de cal viva por hectare,
ou por calagem feita ao pé da planta, incorporando-se 200 a 300 g de cal à
rizosfera correspondente. Todavia tais quantidades devem ser aumentadas, até
dobradas, caso prevaleçam índices maiores de acidez.
·
Com a calagem, previnem-se muitas doenças de
destacada importância econômica, a exemplo da Requeima do tomateiro (Phytophthora infestans). Portanto, todo cuidado é pouco antes de um cultivo no que diz respeito a acidez do solo. Prevenir é melhor do que remediar!
·
Doenças transmitidas através de sementes
PATOLOGIA DE SEMENTES
·
Patologia de sementes, é a ciência que estuda a
sanidade das sementes. Tem por objetivo a identificação e controle de
fitomoléstias propagadas por sementes.
·
São atribuições da patologia de sementes o
levantamento e estudo de patógenos, bem como a correta avaliação de mecanismos
de transmissão dos fitopatógenos, o estabelecimento dos limites de tolerância,
avaliação de perdas, exames para diagnóstico das doenças transmitidas e a
aplicação das medidas de manejo adequadas para o correto controle de
fitomoléstias em sementes.
·
Na incidência de doenças causadas por patógenos
de sementes uma coisa chama a atenção, qual seja o fato da presença do patógeno
ser imperceptível, além de uma eficiente disseminação das estruturas do agente
causal da doença. Chama também a atenção o fato da sobrevivência do patógeno
por longos períodos e consequentemente a preservação da patogenicidade. Outro
detalhe muito importante para o fitopatologista é o fato da infecção ser muitas
vezes de caráter precoce, haja vista a proximidade entre patógeno e hospedeiro.
Some-se aos fatos anteriormente citados, que ao disseminar-se em um determinado
cultivo, a distribuição homogênea no campo, torna difícil a erradicação da fitomoléstias.
·
No que diz respeito aos aspectos econômicos, as
doenças causadas pelos fitopatógenos que atacam sementes ocasionam prejuízos
que podem variar dependendo do nível tecnológico adotado pelo produtor, bem
como pelas condições climáticas, sem se falar nos aspectos relacionados a
agressividade, grau de parasitismo e especificidade do hospedeiro. Culturas
como o tomateiro apresentam perdas que podem chegar aos 23%, milho 15% e feijão
vagem 20%.
·
A transmissão do patógeno quando é de caráter
interno, ou seja no estabelecimento dele no interior da semente, proporciona
uma maior probabilidade de infecção em condições ambientais favoráveis. Já
quando o transporte do patógeno ocorre na superfície da semente, não
necessariamente pode ocorrer a doença.
·
A localização do patógeno na semente depende de
vários fatores dentre os quais podemos citar a época de ocorrência da infecção,
as condições climáticas, bem como o modo de coleta, manuseio e transporte de
sementes, além do tipo de associação do patógeno com a planta hospedeira.
·
Os fungos como agente de doenças em sementes
podem causar a redução do stand, redução da germinação e vigor da semente,
apodrecimento e tombamento em pré e pós-emergência. Fungos que atacam as raízes
podem danificá-las causando podridões, necroses e hipertrofia.
·
Fungos dos gêneros Aspegillus e Penicillium, que ocasionam danos em sementes
armazenadas podem provocar descoloração das sementes, diminuição da germinação,
manchas, aquecimento, reações bioquímicas, produção de micotoxinas e toxinas.
·
São condições para incidência de doenças
transmitidas por sementes um alto teor de umidade, temperatura elevada
principalmente quando diante de uma baixa aeração, presença de insetos e
descuidos na colheita, beneficiamento e armazenamento.
·
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
SINTOMATOLOGIA E
DIAGNOSE DE FITOMOLÉSTIAS
Entende-se por sintomatologia o estudo de sintomas de
doenças de plantas. Qualquer manifestação de reação da planta a um agente
nocivo é o que chamamos de sintoma. Por sua vez, sinal são as estruturas do
patógeno, quando exteriorizadas no tecido doente, tais como esporos de fungos,
micélios talos bacterianos, larvas e ovos de nematoides, cheiros emanados de
lesões, etc.
Qualquer alteração na forma ou anatomia dos órgãos da planta
decorrentes do ataque de um patógeno é o que se entende por sintomas
morfológicos, os quais podem ser necróticos ou plásticos.
No caso primeiro, ocorre degeneração do protoplasma, seguida
de morte das células, tecidos e órgãos. Estes sintomas necróticos dividem-se em
plesionecróticos – que ocorrem antes da morte do protoplasma – e holonecrótico,
que são sintomas necróticos que ocorrem após a morte do protoplasma.
Como sintomas necróticos plesionecróticos temos o
amarelecimento, a murcha e o encharcamento. No primeiro ocorre a destruição da
clorofila, enquanto o encharcamento, também conhecido como anasarca é muito
comum em doenças cujos agentes causais são bactérias.
A murcha pode ser de caráter permanente como no caso de Fusarium oxysporum f. sp cubense, ou temporária como no caso da hérnia das
crucíferas.
Sintomas primários normalmente resultam da ação direta do
patógeno nos órgãos do hospedeiro os quais exibem os sintomas, enquanto os
sintomas secundários ou reflexos são os que são exibidos pelo hospedeiro em
locais distante do ataque do patógeno.
Sintomas necróticos holonecróticos temos o cancro, o crestamento, também conhecido como
requeima como no caso da batata e do tomate cujo agente causal é Phytophthora infestans e na pinta preta
do tomateiro (Alternaria solani).
Outro sintoma necrótico holonecrótico muito comum é o
damping-off, principalmente quando ocorre em sementeiras cujos agentes causais
podem ser os fungos dos gêneros: Rhizoctonia,
Pythium e Phytophthora.
Escaldadura, estria, gomose, mancha, morte dos ponteiros
(também conhecida como “die-back”), mumificação, perfuração, podridão, pústula
(como no caso das ferrugens), resinose e seca, são outros sintomas necróticos
holonecróticos muito comuns.
Sintomas plásticos podem ser hipo ou hiperplásticos. No caso
do primeiro, consiste no subdesenvolvimento – redução ou supressão – na multiplicação
ou crescimento de células. São exemplos: falta congênita da produção de
clorofila – albinismo -. Esmaecimento do verde (falta da clorofila) – clorose -.
Falta de produção da clorofila/hiperplasia devido ao alongamento do caule –
estiolamento – nanismo ou enfezamento, muito comum em viroses do feijoeiro.
Seguem-se: mosaico, roseta (encurtamento de entrenós, brotos ou ramos).
Sintomas hiperplásticos
Mudança da cor da epiderme (bronzeamento) como na doença
conhecida por vira-cabeça do tomateiro; calo cicatricial; enação
(desenvolvimento de protuberâncias, similares a folhas rudimentares, sobre as
nervuras das folhas devido ao ataque de vírus); encrespamento ou
encarquilhamento; epinastia (curvatura para baixo da folha, parte dela ou do
ramo); fasciação; galha (hipertrofia e hiperplasia) ocasionada por nematoides do
gênero Meloidogyne ou por Agrobacterium tumefasciens;
superbrotamento (ramificação excessiva do caule, ramos ou brotações florais),
verrugose, virescência.
Diagnose
No quadro que compõe o estudo da diagnose de fitomoléstias,
é de fundamental importância o entendimento do quadro sintomatológico da doença
a ser identificada, bem como a observação sobre possíveis sinais do patógeno,
isto tudo aliado a um bom poder de observação, com informações que irão compor
a ficha de entrada do material na clínica vegetal, com informações
bibliográficas de referência e dos exames laboratoriais.
A diagnose pode ser realizada de forma indireta através da
observação dos sintomas ou diretamente, via exame laboratorial para constatar o
verdadeiro agente causal da fitomoléstia.
No caso do diagnóstico de fitomoléstias desconhecidas temos
que aplicar os postulados de Kock, constatando a interação entre patógeno e
planta hospedeira, para logo em seguida realizar o isolamento e cultivo do
agente causal com a posterior inoculação em hospedeiro idêntico, porém sadio.
Promove-se então com a exibição dos sintomas, o reisolamento do patógeno para a
comprovação final da patogenicidade.
Atividade de aprendizagem:
Identificação e descrição dos sintomas das fotos acima.
Equipe - 4 alunos
Data de apresentação: 11/10/2013
Aula prática de Classificação de doenças de plantas e sintomatologia
Dia: 04/10/2013
Local: Fazenda Piroás
Saída: 7:00h
Retorno: 15:00h
Levar lupa, sacos plásticos e máquina fotográfica.
Os capítulos referentes a Classificação de doenças de plantas e sintomatologia devem ser lidos pelos discentes antes da aula prática.
Os discentes devem ir a campo em grupo de 4 alunos para coleta de material com sintomas de doenças de plantas.
No período da tarde ocorrerá uma gincana para classificação das doenças segundo McNew, bem como dos sintomas apresentados.
Local: Fazenda Piroás
Saída: 7:00h
Retorno: 15:00h
Levar lupa, sacos plásticos e máquina fotográfica.
Os capítulos referentes a Classificação de doenças de plantas e sintomatologia devem ser lidos pelos discentes antes da aula prática.
Os discentes devem ir a campo em grupo de 4 alunos para coleta de material com sintomas de doenças de plantas.
No período da tarde ocorrerá uma gincana para classificação das doenças segundo McNew, bem como dos sintomas apresentados.
Sugestão de vídeo
Sugestão de vídeos para o blog:
http://www.youtube.com/watch? v=nfDiOwR_azc&noredirect=1
http://www.youtube.com/watch? v=_kvI6SLeD90
Os vídeos contam a História da Fitopatologia, e são um resumo do texto lido e discutido em sala de aula: Conceito e História da Fitopatologia.
Discente: Natália Guimarães
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
Os vídeos contam a História da Fitopatologia, e são um resumo do texto lido e discutido em sala de aula: Conceito e História da Fitopatologia.
Discente: Natália Guimarães
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Coleta, preparo e envio de materiais para análise fitopatológica
PROTOCOLO
DE AULA PRÁTICA O2
Prof. Dr.
Joaquim Torres
Fitopatologia
I
COMO COLETAR, PREPARAR E ENVIAR
MATERIAL PARA ANÁLISE
FITOPATOLÓGICA
Objetivos
a) Orientar as atividades de coleta de
espécimes para exames no laboratório de Fitopatologia, tendo em vista a
necessidade e a importância de se obter amostras representativas e resultados
mais precisos.
Conceitos
n Diagnose: reconhecimento e identificação de
uma doença, mediante a interpretação dos sintomas
e sinais.
n A diagnose
pode ser direta e indireta: Diagnose direta é baseada na identificação de
sinais e a indireta é efetuada com o auxílio dos sintomas; O resultado da diagnose
é chamado Diagnóstico.
§ SINTOMAS:
manifestações das reações da planta a um agente nocivo
n Ex: manchas necróticas, subdesenvolvimento;
n SINAIS: são
as alterações apresentadas pelo hospedeiro em seus hábitos ou
estruturas, ou seja, é a exteriorização da doença ;
n Tarefas a
serem realizadas no laboratório: identificação de sintomas, preparo de lâminas,
teste de câmara úmida, isolamento e cultivo quando necessário e por fim a
identificação;
n A equipe
para atender aos alunos através de agendamento é composta pelo professor da
disciplina, pela técnica do laboratório, monitores e bolsistas.
n
Recomendações
para coleta de material
Recomenda-se
procedimentos para a preservação dos espécimes, retardando a ação biológica, para dar condições de exame. Tais espécimes
devem ser acompanhados de informações importantes (preenchimento de formulário
apropriado), sendo que material completamente seco em estado de putrefação, e
sem a informação necessária serão eliminados do processo de análise.
A
– Plantas demonstrando murchamento, amerelecimento ou enfraquecimento geral.
1. Arrancar as plantas cuidadosamente
(não puxá-las).
2. Enviar a planta inteira, incluindo
as raízes, com torrão de terra em volta.
3. Enviar plantas que apresentem os
primeiros sintomas da doença.
4. Enviar amostras do solo e pedaços
de raízes em saco plástico, bem fechado para evitar perda de umidade.
5. Árvores grandes, coletar as raízes,
grandes e pequenas, junto com torrão de solo, na área da
projeção da copa, cobrindo-as com
plástico.
B
– Cancros em ramos e troncos
1. Selecionar espécimes com infecções
recentes.
2. Enviar uma parte inteira com o
sintoma e, se possível, também uma parte localizada abaixo e acima da parte infectada.
3. Ramos e galhos mortos há vários
meses, não servem para identificações.
C
– Manchas foliares
1.
Coletar amostras de folhas que mostram
sintomas iniciais e adiantados de infecção.
D
– Órgãos frágeis
1. Putrefações em frutas frágeis e
vegetais necessitam atenção especial. Não enviar aquelas com avançado estado de
decomposição.
2. Selecionar espécimes frescos que
demonstrem os primeiros sintomas, colocá-los em saco
plástico, não adicionar água. Vegetais
frágeis e frutas devem ser acondicionadas separadamente.
Guardar em lugar fresco, até o momento
do despacho.
Obs.: É recomendado o uso de saco
plástico devido a melhor conservação do material e para evitar derrames de
secreções, etc.2
E
– Acondicionamento e despacho
1. Embrulhar cada espécie em papel
resistente. Colocar o endereço perfeitamente visível.
2. Folhas ou pequenas plantas podem
ser envolvidas em folha de jornal ou mata borrão.
3. Não colocar o endereço e a ficha de
identificação em contato com o material a ser analisado.
4. Enviar logo após a coleta. Se não
for possível, guardar em geladeira até o momento da remessa.
5. Endereçar para laboratório
fitopatológico.
6. Programar a chegada das amostras no
laboratório, em dias úteis (segundas as sextas-feiras).
F
– Informações que devem acompanhar o espécime
1. Preencher o mais detalhado possível
a ficha para o envio do material para análise.
2. Colocar a ficha em lugar seguro
junto ao pacote.
RECOMENDAÇÕES
PARA COLETA DE MATERIAL PARA ANÁLISE DE
NEMATÓIDES
1. Caules
e folhas devem ser envolvidos em algodão ou papel umedecido e colocados em
sacos de polietileno.
2. Raízes
devem ser cuidadosamente arrancadas com blocos de terra e colocados em saco de
polietileno.
Não arranque as plantas puxando-as com a mão, pois a maioria das radicelas será
perdida e,
com ela um grande número de nematóides. Devem-se retirar amostras das áreas
que apresentam plantas com sintomas e
daquelas onde se encontram plantas aparentemente sadias, em vários locais do
campo de cultura. Quanto maior o número de amostras coletadas, maior a probabilidade
de se avaliar as relações dos nematóides com as plantas.
3.
Amostras de solo com trado oco, de poucos centímetros de diâmetro, sempre
próximos à zona das raízes. Em se tratando de plantas anuais, as amostras são
colhidas até 0,30 m de profundidade.
Amostras
colhidas de solo com bom teor de umidade, embaladas em sacos de polietileno,
podem conservar os nematóides em bom estado para exame, por cerca de 2 a 4
meses, quando mantidos em ambiente de 4 a 6 ºC.
4. No caso
de interessar o levantamento de uma determinada área, coleta-se um grande
número de pequenas amostras de vários locais do campo, acumulando-se de 10 a 20
quilos de terra, mistura-se 2 a 3 quilos para exame.
5.
Amostras de solo seco, antes de serem examinadas, devem ser umedecidas e
deixadas em
repouso
por vários dias afim de que os nematóides reiniciem seus ciclos de vida.
6. Anote
todos os dados importantes, tais como: localidade, data, coletor, sintomas,
extensão,
distribuição,
etc..
7. As
amostras de qualquer natureza devem ser mantidas de tal forma que os nematóides
nelas presentes não sofram excesso de aquecimento ou desidratação até a chegada
ao laboratório.
PRÁTICA
Cada aluno
deverá coletar no campo um material com sintomas de doenças de planta conforme
os procedimentos explicitados acima e levar para o laboratório de
Fitopatologia. Preencher a ficha de consulta com as informações, registrar com
fotografia digital, identificar os sintomas e se preciso for, preparar lâmina
para realizar a diagnose.
Apresentar
relatório conforme as normas contendo: sintomas, etiologia, nome da doença e
agente causal.
Referências
·
Barnett, H.L.
& Hunter, B.B Illustrated genera of imperfect
fungi. Minneapolis, Minnesota, Burgess Publishing. 1972. 241p. il.
·
Bergamin Fo, A; Amorim, L; Kimati,
H. Manual de Fitopatologia: princípios e
conceitos v.1,2ed S.Paulo,
Agronômica Ceres. 1995, 919p. Il.
·
Menezes, M. & Oliveira, S.M.A. Fungos fitopatogênicos. 1997. 106p.il
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